O número global de pacientes mortos pelo novo coronavírus superou nesta terça-feira, 10, os 4 mil, segundo números da AFP, após a China comunicar mais 17 óbitos.
Com o novo boletim do país, o número total de vítimas fatais é de 4.011. O COVID-19 já está presente em 100 países, com mais de 110 mil casos confirmados.
A epidemia derrubou o mercado mundial de aviação e as Bolsas de Valores em todo o planeta, interrompeu eventos esportivos e provocou restrições de deslocamentos para milhões de pessoas.
Na China, onde a epidemia foi inicialmente identificada, em dezembro passado, os novos casos tem caído de forma constante nas últimas semanas, um sinal de que as medidas de isolamento sem precedentes parecem estar funcionando.
Nesta terça-feira (noite de segunda, 9, no Brasil) a China registrou apenas 19 novos casos, o menor número desde que o governo começou a informar sobre as infecções, no dia 21 de janeiro, segundo a Comissão Nacional de Saúde.
Todas as novas infecções ocorreram no foco inicial do coronavírus, a cidade de Wuhan, exceto por duas pessoas que chegaram do estrangeiro.
Isto significa que não houve casos de contágio local no restante do país. As 17 novas mortes ocorreram na província de Hubei, elevando a 3.136 o número de óbitos na China.
Ao menos 80.750 pessoas foram infectadas no país asiático, um quadro que motivou a adoção de medidas sem precedentes para controlar a epidemia.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) assinalou na segunda-feira que mais de 70% das pessoas infectadas pelo novo coronavírus na China já se recuperaram, e que o país está “controlando sua epidemia”.
A maioria dos 16 hospitais de campanha abertos em Wuhan já foram fechados, e os dois últimos em funcionamento devem suspender seus trabalhos nesta terça.