A mulher de 23 anos teve o corpo queimado por um grupo de homens quando ia depor na Justiça contra seus estupradores, na Índia, morreu na noite desta sexta-feira, 6, em um hospital de Nova Déli. A instituição informou que ela faleceu em decorrência de um ataque cardíaco.
O nome da vítima não foi confirmado, nem mesmo foram repassados mais detalhes sobre o atendimento a ela. A imprensa informou que 90% do corpo da vítima foi afetado pelas queimaduras.
O segundo ataque contra mulher aconteceu na quinta-feira, 5, quando ela se dirigia de uma aldeia no distrito de Unnao, onde morava, até a cidade de Raebareli, no estado de Uttar Pradesh, no norte da Índia, onde iria apresentar seu testemunho sobre o estupro sofrido em 2018.
Cinco homens foram responsáveis por atear fogo no corpo dela, que os identificou antes de ser enviada para um primeiro atendimento, em hospital na cidade de Lucknow. Todos foram presos.
A polícia, contudo, não confirmou se, entre os envolvidos no ataque, está algum dos acusados de violentá-la. Os autores do primeiro crime, que foi denunciado às autoridades em março deste ano, foram postos em liberdade após pagamento de fiança.
A Índia é considerada o país mais perigoso para mulheres segundo pesquisa da Fundação Thomson Reuters de 2018. Nos últimos meses, o país tem observado uma escalada nos casosde estupro.