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Morales fracassa ao tentar definir nova agenda de Governo com a oposição

Por Da Redação
16 jan 2012, 17h04

La Paz, 16 jan (EFE).- A tentativa do presidente boliviano, Evo Morales, de envolver a oposição no desenvolvimento de uma nova agenda política e econômica fracassou nesta segunda-feira, depois que os principais partidos se retiraram quando o líder proibiu a imprensa não-oficial de cobrir a reunião.

Morales disse que os jornalistas são seus maiores ‘inimigos’, argumentou que não se tratava de um debate, mas de uma reunião para ‘recolher propostas’.

Abandonaram a reunião o centro-esquerdista Movimento Sem Medo (MSM), liderado por Juan del Granado, antigo aliado de Morales; o centrista União Nacional (UN), dirigido pelo empresário Samuel Doria Medina, e o conservador Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR).

O líder boliviano havia convidado 17 partidos para discutir a nova agenda nacional, depois que setores governamentais a definiram na semana passada na cidade de Cochabamba, no chamado Encontro Plurinacional.

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Ali propôs a imposição de restrições à posse de terras por parte de estrangeiros, novas leis de comunicação e controle de meios de comunicação, supervisão de organizações não-governamentais e industrialização de recursos naturais.

Del Granado lamentou que Morales não tenha permitido a presença da imprensa e questionou: ‘Se não tem nada para esconder, por que não permanecem os meios de comunicação?’.

‘Lamentamos ter de fazê-lo, mas não podemos estar fechados em quatro paredes, de costas para a comunidade e o país, legitimando ações governamentais com as quais não estamos de acordo’, acrescentou.

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Morales convocou os partidos em um momento em que sua popularidade caiu para seu menor nível desde que chegou ao poder em 2006, com 35% de apoio e 53% de rejeição em dezembro do ano passado, segundo o instituto Ipsos.

O deputado da UN, Jaime Navarro, deplorou a falta de ‘transparência’ do evento e criticou que Morales só permitisse que a reunião tratasse os temas do Encontro Plurinacional, definidos pelo Governo e seus seguidores.

As forças de oposição pediram um debate sobre o assédio judicial aos adversários políticos de Morales, a vigência dos direitos humanos e uma política de luta real contra o narcotráfico, mas o Governo rejeitou falar desses pontos. EFE

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