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Minnesota investigará histórico de práticas discriminatórias da polícia

O governador Tim Walz prometeu usar todas as ferramentas que estejam ao seu dispor para 'desconstruir gerações de racismo sistêmico'

Por Da Redação
Atualizado em 3 jun 2020, 12h11 - Publicado em 2 jun 2020, 17h50
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  • O governador de Minnesota, o democrata Tim Walz, anunciou nesta terça-feira, 2, que o Departamento de Direitos Humanos protocolou uma acusação de violação de direitos civis por parte da polícia estadual devido a morte de George Floyd, homem negro que foi asfixiado ao ter pescoço foi prensado contra o chão pelo joelho de um policial em 25 de maio. O episódio levou os Estados Unidos à maior onda de protestos desde 1968.

    “O Departamento de Direitos Humanos de Minnesota entrou com uma ação de direitos civis contra a MPD (Departamento de Polícia de Minnesota) e irá investigar as políticas e procedimentos do departamento dos últimos dez anos para determinar se eles agem de forma sistematicamente discriminatória”, disse Walz.

    O governador ainda afirmou que irá usar todas as ferramentas que tiver a sua disposição para “desconstruir gerações de racismo sistêmico” no estado. “Esse esforço é um dos muitos passos a serem seguidos para restabelecer a confiança nas comunidades que não são vistas e são ouvidas há muito tempo.”

     

    Floyd, de 46 anos, foi acusado de tentar comprar um maço de cigarro usando uma nota falsa de 20 dólares. Chamado ao local pela dona da loja, o policial Derek Chauvin deteve Floyd e prensou seu joelho contra o pescoço do ex-segurança por mais de oito minutos, durante os quais ele estava algemado e deitado no asfalto, e por quase três minutos após ele ter parado de responder, segundo uma autópsia independente.

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    A morte de Floyd causou comoção internacional. O presidente, Donald Trump, ameaçou usar o Exército contra os manifestantes que estavam nas ruas, fossem eles pacíficos ou não – cenas de saques e pilhagens tomaram as redes sociais.

    Mas as demonstrações chegaram à Casa Branca, e cercado, Trump passou na noite entre domingo e segunda-feira 1 dentro de um bunker. Na tarde de segunda, após ameaçar mais uma vez os manifestantes, ordenou a dispersão do protesto pacífico nas redondezas da sede do governo para que pudesse ir até a Igreja de São João, onde todos os presidentes vão realizar suas orações desde o século XIX, e posar para uma foto com a Bíblia na mão. Segundo os funcionários da igreja, o presidente não rezou e logo foi embora.

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