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Ministério da Defesa do Reino Unido é hackeado e governo suspeita da China

Ataque cibernético atingiu sistema de folha de pagamento da pasta, que inclui dados de membros ativos e aposentados das forças armadas

Por Da Redação
Atualizado em 8 Maio 2024, 13h55 - Publicado em 7 Maio 2024, 09h48

O Ministério da Defesa do Reino Unido foi hackeado nesta terça-feira, 7, e as suspeitas iniciais do governo britânico apontam para a China. As informações são da emissora britânica Sky News. O ataque cibernético atingiu um sistema de folha de pagamento da pasta, que inclui nomes e dados bancários de membros ativos e aposentados das forças armadas.

Segundo o ministério, todos os militares registrados, exceto as forças especiais do Reino Unido, foram afetados, totalizando cerca de 270 mil pessoas com dados vazados. A violação também incluiu alguns milhares de endereços residenciais dos membros do exército.

Suspeitas de Pequim

O secretário de Defesa, Grant Shapps, atualizará a Câmara dos Comuns – casa baixa do parlamento – sobre o acontecimento na tarde desta terça-feira. Embora não seja esperado que ele acuse Pequim diretamente em sua declaração, a emissora Sky News, que divulgou a história em primeira mão, informou que a China estaria envolvida no caso.

Os deputados do Partido Conservador foram rápidos a apontar o dedo para os chineses. O ex-presidente do Comitê de Defesa britânico, Tobias Ellwood, disse à Sky News que a China “provavelmente estava olhando para os (militares) financeiramente vulneráveis, pensando que eles poderiam ser coagidos em troca de dinheiro”.

Anteriormente, no início deste ano, o governo britânico já havia acusado “atores afiliados ao Estado chinês” de estarem por trás de dois ataques “maliciosos” ao órgão de vigilância eleitoral britânico, bem como a parlamentares do Reino Unido.

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A Embaixada da China em Londres respondeu nesta terça-feira que as alegações sobre o mais recente ataque cibernético eram “calúnias completamente fabricadas e maliciosas” e apelou ao fim da “farsa política anti-China” no Reino Unido. Enquanto isso, o Ministério das Relações Exteriores chinês disse que “se opõe firmemente e combate todas as formas de ataques cibernéticos” e “rejeita o uso político desta questão para difamar outros países”.

Pressão sobre o governo

O ministro do Gabinete do Reino Unido, Mel Stride, disse à Sky News que o Ministério da Defesa “agiu muito rapidamente para deixar este banco de dados offline” e que o governo leva a segurança cibernética “extremamente a sério”. Ele se recusou a atribuir a culpa à China.

Espera-se que o governo abra uma investigação completa, para descobrir inclusive se houve falhas em relação a um serviço privado não identificado. O Ministério da Defesa afirmou que entrará em contato com todos os soldados e veteranos afetados ainda nesta terça-feira.

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