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Militares resgatam seis corpos de vítimas de vulcão na Nova Zelândia

Os brasileiros Aline e Allessandro Kauffmann estavam em barco próximo da ilha no momento da erupção e conseguiram escapar

Por Da Redação
13 dez 2019, 16h10
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  • Uma equipe militar da Nova Zelândia, com máscaras de gás e trajes contra materiais perigosos, recuperou nesta sexta-feira, 13, seis corpos da Ilha Branca, local onde um vulcão entrou em erupção na segunda-feira 9. Ainda há dois corpos na ilha que não puderam ser resgatados devido às condições adversas. Quando a erupção ocorreu, 47 pessoas estavam na ilha, dentre as quais os brasileiros Aline e Alessandro Kauffmann, que estavam em um barco nas proximidades e conseguiram escapar.

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    A operação foi composta por seis militares vestidos com grossas camadas de roupas protetoras e e munidos de respiradores. As equipes foram dividas em duplas e apoiadas por um helicóptero que sobrevoava o local e um barco da polícia com médicos nas docas da ilha. Enquanto isso, a fragata HMNZS Wellington, que tem como função receber os corpos, aguardava distante da ilha.

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    Em uma entrevista à imprensa, o coronel Rian McKinstry mostrou imagens dos times atravessando a terra devastada pela erupção vulcânica. Segundo McKinstry, as fotos não mostravam a real dificuldade do terreno e as condições nas quais as equipes trabalharam — a temperatura dentro das roupas chegava aos 30° Celsius. Em determinado momento, os militares tiveram de voltar ao cais para se reidratarem e assim voltar “a operar com capacidade máxima”, disse o coronel.

    Mapa divulgado pela polícia neozelandesa mostra o percurso que as esquipes de resgate fizeram para resgatar os corpos das vítimas – 13/12/2019 (New Zealand Defence Force/Divulgação)

    As equipes recolheram os corpos das vítimas e os levaram até um ponto da ilha onde o helicóptero os esperava para levá-los até o HMNZS Wellington. Outros dois corpos não puderam ser recolhidos – um deles está submerso -, e a polícia estuda como recupera-lo, já que as condição para alcança-lo passa longe de ser a ideal.

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    Os seis corpos resgatados serão levados a Auckland, onde serão examinados por um médico legista antes de serem liberados para as famílias.

    Em terra, na ilha de Whakatane, a primeira-ministra, Jacinda Ardern, acompanhada por cerca de 100 membros de famílias das vítimas, disse que “o dia de hoje foi para devolvê-los aos seus entes queridos”. Elogiando a operação, ela falou que “foi necessária muita coragem para fazer o que eles fizeram hoje. Então, meu trabalho aqui hoje foi somente dizer obrigado, em nome de toda Nova Zelândia”.

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    Vista aérea dos militares que ajudaram a recuperar corpos na Ilha Branca após erupção de vulcão, Nova Zelândia – 13/12/2019 (New Zealand Defence Force/Divulgação)

    Comandante das Forças Armadas da Nova Zelândia, o contra-almirante Jim Gilmour, elogiou a operação militar. “Não podemos subestimar o risco envolvido nesta operação e reconheço os esforços de todos aqueles que se colocaram potencialmente em perigo para alcançar um resultado para as famílias e a comunidade.”

    Tido como um passeio de baixo risco, o vulcão da Ilha Branca atraia milhares de turistas todos os anos. A erupção que ocorreu nesta semana matou 15 pessoas. Na hora em que o vulcão explodiu, havia 47 pessoas visitando o local e cerca de 30 foram para hospitais pela Nova Zelândia. Algumas delas sofreram queimaduras internas e, segundo os médicos, não irão sobreviver.

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    (Com Reuters)

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