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Militares japoneses lideram complicada operação para resgatar vítimas

Exército coordena especialistas de 69 países para tentar salvar as vítimas isoladas pela catástrofe

Por Da Redação
13 mar 2011, 12h30

Cerca de 100.000 militares japoneses, apoiados por socorristas de quase 70 países e um porta-aviões americano, começaram neste domingo uma complicada operação de resgate no nordeste do Japão após o forte terremoto de sexta-feira.

As equipes de resgate estão sendo coordenadas pelo exército japonês, que aumentou seu efetivo de 50.000 para 100.000 soldados por ordem do primeiro-ministro do Japão, Naoto Kan. “Peço o maior esforço para salvar as vidas de quantas pessoas for possível. Daremos tudo para resgatar os que estiverem isolados”, declarou Kan na saída da reunião de emergência do governo.

Apoio – Como os aeroportos civil e militar da província de Miyagi, uma das mais atingidas, estão inundados, os EUA ofereceram o porta-aviões Ronald Reagan como plataforma de lançamento improvisada dos helicópteros que partem para a ajuda humanitária. Várias agências das Nações Unidas e um total de 69 países ofereceram assistência para as vítimas no Japão.

Utilidade pública

Embaixada do Brasil no Japão

https://www.brasemb.or.jp

E-mailcomunidade@brasemb.or.jp

Telefone – 00-XX-81-3-3404-5211

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Consulado-geral em Tóquio

Telefone – 00-XX-81-3-5488-5665

Twitterhttps://twitter.com/cgtoquio

Consulado-geral em Hamamatsu

E-mailinfo@consbrashamamatsu.jp

Também chegaram entre sábado e domingo centenas de toneladas de material de emergência como comida, roupa, água, barracas, cobertores e outros artigos de primeira necessidade. A ajuda será levada aos desabrigados por estradas secundárias, já que as principais e a ferrovia estão bloqueadas. Além disso, Tóquio deu seu sinal verde para que o México enviasse uma equipe de 20 socorristas e três engenheiros, acompanhados por dez cães farejadores para buscar vítimas sob os escombros.

Os EUA, que contam com 48.000 soldados em solo japonês, enviaram um dos maiores contingentes da comunidade internacional à tragédia. A Rússia, que mantém uma inflamada disputa territorial com o Japão pelas ilhas Curilas, também está disposta a enviar ajuda, anunciou o primeiro-ministro russo, Vladimir Putin. A China também já se mostrou disposta a ajudar.

Dura realidade – Outros países enviaram bombeiros, médicos e especialistas no manejo de guindastes para retirar os restos de edifícios em ruínas e tentar encontrar as pessoas soterradas sob os escombros. Profissionais experientes, com cães adestrados, que passaram por catástrofes similares no Haiti, Indonésia e Nova Zelândia, estão indo para o Japão. “Há muita gente que está incomunicável e precisa de assistência. A realidade é muito dura”, reconheceu o ministro de Defesa japonês, Toshimi Kitazawa.

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As autoridades temem que centenas ou milhares de pessoas tenham sido arrastadas para alto-mar. Um homem foi resgatado neste domingo por um patrulheiro que o localizou agarrado a uma madeira flutuante, a 15 quilômetros da terra firme em Fukushima. Fontes oficiais explicaram que os trabalhos estão sendo dificultados pela enorme extensão da área afetada, as constantes réplicas do terremoto – tremores menos intensos subsequentes ao principal de sexta-feira – e os problemas para chegar aos povoados submersos pela água. Mais de 390.000 pessoas evacuados passaram a noite de sábado para domingo em 1.400 refúgios, alguns sem energia.

Mortes – O terremoto já causou 1.217 mortes confirmadas, mas estima-se que o número final seja superior a 10.000 só na província de Miyagi, a mais afetada junto a de Fukushima. Aproximadamente 400 corpos foram encontrados na manhã deste domingo perto do litoral oriental da ilha de Honshu.

Segundo a agência de notícias Kyodo, a onda gigante de dez metros de altura levou 90% das casas em três povoados litorâneos de Fukushima. A cidade ainda enfrenta o perigo do superaquecimento de vários reatores de duas usinas nucleares.

Veja mais:

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Premiê japonês: “A pior crise desde a II Guerra Mundial”

Blog: Veja acompanha tragédia no Japão

(Com agência EFE)

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