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Militares e manifestantes têm acordo sobre transição no Sudão

Um Conselho Soberano será instaurado, com alternância entre militares e civis durante um período de três anos ou um pouco menos

Por Da Redação Atualizado em 30 jul 2020, 19h43 - Publicado em 5 jul 2019, 01h33
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  • Os generais no poder no Sudão e os líderes do movimento de contestação chegaram a um acordo nesta sexta-feira sobre a instância que dirigirá o futuro período de transição, após semanas de queda de braço política, anunciou o mediador da União Africana, Mohamed El Hacen Lebatt.

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    O Conselho Militar de Transição que dirige o país e a Aliança para a Liberdade e a Mudança (ALC), que lidera a contestação, “concordaram” em manter uma direção “alternativa” nesta instância, que conduzirá o país durante um período de três anos, informou Lebatt.

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    “As duas partes concordaram com a instauração de um Conselho Soberano com alternância entre militares e civis durante um período de três anos ou um pouco menos”.

    O mediador não detalhou o mecanismo, mas segundo o plano de transição estabelecido por delegados da UA e da Etiópia, o “Conselho Soberano” deverá ser presidido inicialmente por um militar, durante 18 meses, que será substituído por um civil até o final da transição.

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    O Conselho será integrado por seis civis, cinco procedentes do ALC, e por cinco militares, anunciou um dos líderes do movimento de contestação, Ahmed Rabie.

    As duas partes também concordaram com “uma investigação minuciosa, transparente, nacional e independente sobre todos os incidentes violentos das últimas semanas no país”, informou Lebatt.

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    “Este será um acordo completo, que não excluirá ninguém e incluirá todas as ambições do povo”, declarou o número dois do Conselho Militar, general Mohamed Hamdan Daglo.

    Graças à mediação de Etiópia e UA, os dois lados relançaram na quarta-feira as negociações, centradas fundamentalmente na questão da direção do “Conselho Soberano”.

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    A retomada das conversações ocorreu em um contexto tenso, após a dispersão, no dia 3 de junho, de um protesto diante do Quartel-General do Exército em Cartum, que deixou dezenas de mortos.

    Após a destituição pelo Exército do presidente Omar al Bashir, em abril passado, o Conselho Militar de Transição e a ALM mantinham uma queda de braço sobre a transição.

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    (Com AFP)

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