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Milhares de médicos entram em greve após estudante ser estuprada e morta na Índia

Corpo foi encontrado na última sexta-feira, 9, em um salão de seminários da Faculdade de Medicina e Hospital RG Kar, em Calcutá; um suspeito foi preso

Por Da Redação
Atualizado em 13 ago 2024, 15h14 - Publicado em 13 ago 2024, 15h13
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  • Médicos, estudantes de medicina e equipes de enfermagem continuam protesto por tempo indeterminado em Calcutá, na Índia. 12/08/2024
    Médicos, estudantes de medicina e equipes de enfermagem continuam protesto por tempo indeterminado em Calcutá, na Índia. 12/08/2024 (Samir Jana/Hindustan Times/Getty Images)

    Milhares de médicos entraram em greve na Índia nesta segunda-feira, 12, por maior segurança após uma estagiária ter sido estuprada e morta na Faculdade de Medicina e Hospital RG Kar, na cidade de Calcutá. O corpo foi encontrado na última sexta-feira, 9, em um salão de seminários. Um suspeito, que não teve a identidade divulgada, foi preso.

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    Após o caso, associações médicas de diferentes estados pediram aos médicos de hospitais públicos que interrompessem os serviços eletivos por tempo indeterminado, com o objetivo de pressionar a Justiça a criar um comitê de proteção para os profissionais de saúde.

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    “Cerca de 300.000 médicos em todo o país aderiram ao protesto e amanhã esperamos que mais se juntem”, disse Sarvesh Pandey, secretário-geral da Federação das Associações de Médicos Residentes (FORDA), nesta segunda-feira.

    + A estratégia da Índia para conter a fuga de cérebros de sua economia

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    Protestos ao redor da Índia

    Na capital, Nova Délhi, e em Calcutá, manifestantes erguiam cartazes que diziam “salvem nossos médicos, salvem nosso futuro”, enquanto médicos realizavam uma vigília à luz de velas em Hyderabad. Nos protestos, eles frisaram que incidentes de violência e ameaças de agressões contra profissionais de saúde são comuns ao redor do país, de acordo com a emissora americana CNN.

    “O assassinato desta jovem médica não é o primeiro, nem será o último se medidas corretivas não forem tomadas”, disse a Associação Médica Indiana em uma carta ao ministro da Saúde, publicada no X, antigo Twitter.

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    O episódio mais emblemático de violência sexual no país ocorreu em 2012, quando uma estudante de medicina foi espancada, torturada e deixada para morrer depois de um estupro coletivo em um ônibus público em Nova Délhi. No ano seguinte, a lei de estupro foi alterada para ampliar a definição do crime e estabelecer duras punições também para outras violações, como agressão sexual, voyeurismo e perseguição. Apenas em 2022, 31.516 casos de estupro foram registrados, uma média de 86 por dia, segundo o National Crime Records Bureau da Índia.

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