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Milão registra dia mais quente desde 1763

Cidade italiana bateu 33°C na quarta-feira 23, temperatura mais quente desde o início da série histórica, há 260 anos

Por Da Redação
Atualizado em 25 ago 2023, 14h08 - Publicado em 25 ago 2023, 14h06

A agência regional de proteção ambiental (ARPA) confirmou nesta sexta-feira, 25, que a cidade de Milão, no norte da Itália, registrou novo recorde de temperatura média diária, de 33°C, na véspera. O dia mais quente em pelo menos 260 anos ocorreu em meio a uma onda de calor que atinge a Europa desde junho, mas em agosto chegou ao pico.

A quarta-feira 23 foi o dia mais quente desde que a estação meteorológica Milano Brera começou a acompanhar os termômetros, em 1763. O recorde anterior da cidade, de 32,8°C, foi estabelecido há cerca de duas décadas, em 11 de agosto de 2003.

Em julho, a capital italiana, Roma, bateu os 41,8°C nos termômetros, também um recorde para o mês, enquanto grande parte do sul da Europa sofre com as altas temperaturas. O calor, que alimenta incêndios florestais, levou governos locais a emitirem alertas de saúde. Muitos se preocupam que a situação atrapalhe a temporada de férias no verão do Hemisfério Norte, responsável por atrair turistas e contribuir ao PIB.

+ Incêndios florestais na Grécia se espalham para arredores de Atenas

A Agência Regional de Proteção Ambiental (ARPA) disse em comunicado que os dias 23 e 24 de agosto foram os dias mais quentes do verão em toda a região da Lombardia, que circunda Milão. Várias cidades tiveram temperaturas máximas acima de 40°C. A agência acrescentou que um calor “intenso e anormal” também atingiu os Alpes italianos.

O órgão trouxe ainda mais notícias preocupantes para os italianos. Apesar da onda de calor estar prestes a terminar, dará lugar a fortes tempestades e a uma queda acentuada nas temperaturas de até 10-15°C no início da próxima semana.

+ Julho de 2023 foi o mais quente já registrado no mundo, diz painel da UE

As altas temperaturas em vários países do sul europeu nos últimos dias são apenas parte de uma série de verões extremamente quentes e secos, causados ​​pelas alterações climáticas.

Emissões de gases do efeito de estufa contribuem para ondas de calor cada vez mais intensas e duradouras, especialmente na Europa, que a Organização Meteorológica Mundial (OMM) afirma ser o continente com o aquecimento mais rápido do mundo.

Neste verão, a Espanha já registrou quatro ondas de calor na temporada de verão, enquanto a Grécia luta pela segunda vez em um mês mês contra grandes incêndios florestais. 

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