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Membros do governo Maduro não cumpriram palavra em levante, diz Guaidó

Militares que se aliaram à oposição confirmaram que ministro da Defesa e presidente do Supremo estavam entre os que negociavam queda de Maduro

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2019, 11h51 - Publicado em 7 Maio 2019, 11h25
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  • O autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, afirmou nesta segunda-feira 6 que membros do governo de Nicolás Maduro que haviam se comprometido a apoiar seu levante militar não cumpriram com o acordado na semana passada.

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    “Algumas pessoas não cumpriram [o prometido]”, disse, em uma entrevista à agência de notícias AFP. “Isso não significa que eles não o façam em breve. Esperamos que muitos mais cumpram com seu país”, afirmou o oposicionista.

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    Guaidó, contudo, reconheceu que ainda “há conversas (…) com todos os funcionários civis e militares” do regime chavista.

    O presidente interino reconhecido por mais de 50 países disse ainda que a debilidade do governo Maduro criará uma mudança de governo “em breve”. “Sou muito otimista que estamos muito perto de conseguir uma mudança na Venezuela”, afirmou.

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    Na terça-feira 30, cerca de 30 militares protagonizaram um levante frustrado contra o presidente Nicolás Maduro nas adjacências da base aérea La Carlota, em Caracas, apoiados por Guaidó.

    O oposicionista convocou a população a sair às ruas todos os dias até que a ditadura de Maduro seja deposta. Também afirmou que organizaria greves escalonadas entre as diferentes categorias de trabalhadores nos próximos dias, até que “uma greve geral seja alcançada”.

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    A cúpula militar, contudo, ratificou a adesão a Maduro. Até agora nenhum militar de alta patente declarou publicamente seu apoio a Guaidó. No sábado, protestos convocados pela oposição na frente de quartéis pelo país tiveram pouca adesão.

    Negociações com a oposição

    O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, afirmou na semana passada que o ministro venezuelano da Defesa, Vladimir Padrino, o presidente do Supremo Tribunal de Justiça, Maikel Moreno, e o comandante da Guarda Presidencial, Iván Hernández Dala, negociaram com Juan Guaidó a saída de Nicolás Maduro do poder, mas não cumpriram suas promessas.

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    Em sua declaração desta segunda, Guaidó parece estar se referindo às autoridades ao falar de membros do governo que não cumpriram suas palavras.

    Em uma entrevista ao site de notícias argentino Infobae, dois militares que se aliaram ao governo do autoproclamado presidente confirmaram que Padrino, Moreno e Dala haviam se comprometido a fazer parte do levante da oposição.

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    Os soldados, que não quiseram se identificar, disseram ainda que o ex-diretor do Serviço Bolivariano de Inteligência Militar da Venezuela (Sebin), general Manuel Cristopher Figuera, também negociou sua deserção com Guaidó. Ele foi preso na semana passada por envolvimento na libertação do oposicionista Leopoldo López.

    Os militares afirmaram ao Infobae que as negociações com a oposição foram além do que havia sido estabelecido inicialmente, levando Maikel Moreno e Vladimir Padrino a abandonares o movimento.

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    Ao perceber que o general Figuera seria preso por seu envolvimento com Guaidó, a oposição decidiu adiantar o levante mesmo sem o apoio de algumas das autoridades e convocou a população a sair às ruas em 30 de abril.

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