Membro de júri defende absolvição de Zimmerman
Mulher diz não ter dúvida de que ex-vigia voluntário temeu por sua vida
Uma das mulheres que fazia parte do júri que absolveu George Zimmerman, acusado de matar o jovem negro Trayvon Martin na Flórida no ano passado, disse não ter dúvidas de que ele temeu por sua vida na noite do incidente, em entrevista exclusiva veiculada na noite de segunda-feira na rede CNN. A mulher, identificada como jurada B37, diz acreditar que o ex-vigilante voluntário agiu “de bom coração” na noite em que atirou em Martin, mas que ele não usou o bom senso para abordar o adolescente.
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Segundo a defesa, Martin deu um soco no nariz de Zimmerman e o empurrou. Zimmerman caiu, continuou sendo agredido e, por isso, atirou. Zimmerman disse a investigadores que Martin o atacou e bateu sua cabeça no chão várias vezes antes de ser atingido.
Protestos – O veredicto, anunciado na noite de sábado, provocou fortes reações no país e milhares de pessoas têm ido às ruas desde então. Nesta segunda-feira, terceira noite de protestos contra a absolvição de Zimmerman, ao menos 13 pessoas foram detidas por vandalismo em Los Angeles. Segundo a polícia, lojas foram depredadas e o trânsito foi bloqueado. A polícia ressaltou, contudo, que a maioria das manifestações na cidade foi pacífica.