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Mediador da ONU afirma que Iraque e Irã apoiam diálogo na Síria

Por Da Redação
10 jul 2012, 16h24

Bagdá, 10 jul (EFE).- O mediador da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Kofi Annan, disse nesta terça-feira em Bagdá que tanto Irã como Iraque compartilham a opinião de que a prioridade na Síria é o início do diálogo entre as partes envolvidas no conflito.

Em uma breve entrevista depois de se reunir com o primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki, o emissário internacional destacou que Bagdá apoia o plano de paz.

Annan afirmou que ‘todos, tanto Irã como Maliki’, concordam que a violência deve acabar e que ‘a prioridade é que todas as partes possam dialogar sobre o futuro político da Síria’.

O mediador internacional disse também que ‘a trágica situação na Síria, que afeta mulheres e crianças, deve terminar’, e assegurou que ‘a continuação da violência levará a um endurecimento da postura dos países e a um prolongamento da crise’.

Além disso, Annan adiantou que apresentará em breve um relatório ao Conselho de Segurança da ONU sobre o resultado de suas reuniões com o presidente sírio, Bashar al Assad, em Damasco, e com os responsáveis iranianos e iraquianos.

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Em suas conversas em Teerã e Bagdá, Annan analisou o impacto que o conflito pode ter no futuro dos países vizinhos da Síria. Os governantes do Iraque propuseram anteriormente um roteiro no qual se solicitaria ao governo e à oposição síria um cessar-fogo imediato como passo prévio antes de negociações diretas realizadas pela Liga Árabe e a ONU.

A proposta iraquiana também encoraja Damasco a instaurar liberdades públicas, formar partidos políticos e fixar uma data para a realização de eleições gerais com a observação da ONU.

No Irã, Annan se reuniu com o ministro das Relações Exteriores do país, Ali Akbar Salehi, que advertiu que uma decisão errada sobre o conflito na Síria pode causar ‘uma catástrofe’ na região.

O conflito já causou, segundo a ONU, mais de 11 mil mortos e fez com que 100 mil pessoas se refugiassem em países vizinhos. Além disso, um milhão e meio de pessoas necessitam de assistência humanitária urgente na Síria. EFE

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