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MEC anuncia rompimento com o setor educacional do Mercosul

Segundo Abraham Weintraub, as parcerias mantidas por 28 anos foram 'ineficientes' em trazer impactos positivos para o país

Por Da Redação
29 nov 2019, 16h58
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  • O ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciou nesta sexta-feira, 29, que o Ministério da Educação (MEC) irá se retirar do setor educacional do Mercosul. A decisão foi tomada, segundo a pasta, por conta da “falta de eficiência” da iniciativa ao longo de 28 anos de existência do bloco.

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    Em comunicado à imprensa, o MEC disse que “mesmo com o investimento de recursos e presença política do país” a “falta de eficiência e resultados práticos que impactassem positivamente na melhoria de índices gerais da Educação” foi um fator determinante.

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    Em uma coletiva de imprensa nesta sexta-feira, Weintraub disse que o custo de 30 milhões de reais que o Brasil teve em reuniões, passagens e hospedagens ao longo de 28 anos não compensou, pois não houve avanços na área e que os demais países do bloco não demonstravam interesse.

    O ministro citou uma reunião do MEC com os Ministérios de Educação dos outros países do bloco que foi realizada em Brasília nesta sexta. Na cúpula, apenas o Brasil e Paraguai foram representados por Ministros de Estado — Weintraub e sua contraparte paraguaia, Eduardo Petta San Martín —, já a Argentina enviou um “representante da embaixada” enquanto  Uruguai não marcou presença no encontro, segundo o ministro. 

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    Na mesma coletiva, Weintraub anunciou um plano de repasse de 125 milhões de reais a universidades federais para a implantação de fontes de energias renováveis, como painéis fotovoltaicos para a geração de energia elétrica.

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    Entretanto, o MEC informou que todas as parcerias iniciadas serão mantidas sem prejuízo às demais partes envolvidas como, por exemplo, “o reconhecimento da equivalência dos estudos no âmbito da educação básica de alunos que estudam fora do país” pertencentes ao bloco, assim como o sistema de acreditação de cursos de graduação do Mercosul. Os bolsistas também terão o benefício mantido.

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    Apesar da saída da cúpula, o ministério reiterou que não está rompendo relações com os países vizinhos e que “o diálogo permanece e futuros acordos, que tragam entregas efetivas, poderão ser firmados bilateralmente”. O presidente Jair Bolsonaro, contudo, já disse não descartar a saída do Brasil do bloco.

    Questionado sobre os índices de desempenho que embasaram a decisão da pasta de se retirar do Mercosul, o Ministério da Educação não retornou os pedidos de comentário até o fechamento desta reportagem.

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