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Manifestações da greve geral em Portugal terminam sem grandes incidentes

Por Da Redação
24 nov 2011, 20h59

Lisboa, 24 nov (EFE).- Os manifestantes portugueses entraram em confronto com a Polícia nas proximidades do Parlamento de Lisboa nesta quinta-feira durante uma das manifestações da greve geral em Portugal, que terminou sem registros de grandes incidentes.

Ao término de uma manifestação realizada para apoiar a greve convocada pelas centrais sindicais, as forças de segurança tiveram que agir para repreender os manifestantes, que lançavam objetos e derrubavam as grades de segurança.

Após o confronto, as autoridades prenderam alguns manifestantes, entre dois e sete, segundo diversas fontes. Além dos detidos, o incidente acabou com dois feridos, sendo um policial. No entanto, não foram registrados maiores confrontos entre Polícia e manifestantes.

A chamada plataforma social ’15 de outubro’, herdeira do movimento luso ‘Geração à Rasca’ (Geração em apuros), foi uma das principais responsáveis por esta manifestação, que coincidiu com outros 30 protestos sindicais realizados nas principais cidades de Portugal. As outras manifestações não registraram incidentes.

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Esse movimento cidadão sem filiação partidária, que rejeita a falta de representatividade do atual sistema democrático português, protestava contra as medidas de ajuste e a submissão da política aos interesses econômicos.

‘É o momento do mercado e da classe política entenderem que não podemos admitir todo tipo de cortes e justificativas. Queremos que nos expliquem para onde vão os recursos’, protestava o espanhol Pedro N., um ativista do ’15 de outubro’ que mora em Lisboa há mais de uma década.

Em declarações à Agência Efe, o manifestante, de 35 anos explicou que seu movimento exige ao poder político e econômico que ‘escutem’ seus pedidos e suas reivindicações para uma possível ‘mudança de atitude’.

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Mensagens contra o Fundo Monetário Internacional (FMI), que emprestou junto com a União Europeia (UE) 78 bilhões de euro para Portugal, e palavras de ordem em protesto contra o desemprego e os cortes sociais marcaram a manifestação.

‘Estou muito preocupada com o rumo do país e com as políticas que estão sendo adotadas’, disse a portuguesa Inés Mestre, de 29 anos, participante da manifestação e defensora da greve geral, a segunda que foi realizada neste ano em Portugal.

A Confederação Geral de Trabalhadores de Portugal (CGTP, comunista) e a União Geral de Trabalhadores (UGT, socialista), que coordenaram as manifestações, comemoraram o resultado do protesto, que causou distúrbios nos meios de transportes e zonas industriais de Lisboa.

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Os dados do Governo português, no entanto, mostraram uma baixa incidência da greve no setor público, onde apenas 10,48% dos funcionários participaram da paralisação geral. EFE

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