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Mais de 80 países pobres não terão acesso a vacina antes de 2023

Projeção da revista britânica 'The Economist' aponta a desigualdade na distribuição do imunizante no mundo

Por Da Redação
Atualizado em 27 jan 2021, 13h37 - Publicado em 27 jan 2021, 13h02
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  • Vacina da Pfizer pode ser armazenada em geladeiras comuns por até 1 mês
    Ampolas de vacinas contra a Covid-19 - (Jorge Guerrero/AFP)

    Apesar das campanhas de vacinação contra a Covid-19 terem começado em alguns países, 84 nações consideradas pobres não terão acesso ao imunizante antes de 2023, segundo uma projeção feita pela revista britânica The Economist.

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    Países como os Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia irão alcançar ampla imunização da população até o fim de 2021. Logo em seguida, até metade de 2022, será a vez dos países médios, como a Rússia, Egito e até mesmo o Brasil, vacinarem a maior parte de seus nacionais.

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    Isso se dá porque as nações ricas fizeram compras antecipadas e em grandes quantidades de farmacêuticas como a Pfizer/BioNTech, Moderna e AstraZeneca. Essas compras antecipadas somam quase que todo o estoque das fabricantes, tanto que elas já anunciaram cortes na produção e atrasos no cronograma de entrega.

    Os países pobres, por sua vez, ficarão na expectativa das doses que serão distribuídas pelo programa Covax da Organização Mundial da Saúde (OMS), que busca assegurar seis bilhões de vacinas para o restante do mundo, sendo que dois bilhões serão providenciadas ainda em 2021. No entanto, essas doses serão administrada principalmente em profissionais da área da saúde e cobrindo, no máximo, até 20% da população de cada país.

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    Nesse contexto, a projeção afirma que a imunização ampla da população não irá ocorrer até o fim de 2023, isso se de fato acontecer.

    “O contraste entre os países ricos e os mais pobres é gritante. A maioria dos países em desenvolvimento não terá amplo acesso às vacinas antes de 2023, no mínimo. Alguns desses países – particularmente os mais pobres com um perfil demográfico jovem – podem perder a motivação para distribuir vacinas, especialmente se a doença se espalhou amplamente ou se os custos associados forem muito altos”, afirmou Agatha Demarrais, diretora da unidade de inteligência da Economist.

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    A “diplomacia da vacina” será grande parte da distribuição do imunizante entre países de porte médio. Tanto a China e Rússia, que produziram seus próprias vacinas, tentam expandir sua influência ao oferecer as doses para outros países.

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    “A diplomacia de vacinas também será uma tendência importante a ser observada. Tanto a Rússia quanto a China buscarão adotar uma abordagem transacional para a entrega de vacinas, usando injeções de coronavírus como moeda de troca para promover interesses de longa data”, disse Demarrais.

    Já países como a Índia e a China não conseguirão alcançar a imunização ampla da população tão cedo, mas por conta de outros fatores, como o tamanho do território e o da população.

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