Mais 4 milhões de sírios devem fugir da guerra em 2014
Estimativa foi elaborada pela ONU; organização deve fazer novo apelo para conseguir ajuda aos refugiados
Por
Da Redação
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7 out 2013, 11h28
Veja.com (Veja.com/VEJA.com)
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1. Menino sírio segura morteiro intacto e supostamente disparado por tropas governamentais
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1/20 Menino sírio segura morteiro intacto e supostamente disparado por tropas governamentais (Lens Young Homsi/VEJA)
Menino sírio segura morteiro intacto e supostamente disparado por tropas governamentais
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2. Menino segura cartaz com dizeres: “meu pai não foi ao Hajj (peregrinação à Meca), ele foi ao céu (indicando que o pai foi morto pelos bombardeios)”
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2/20 Menino segura cartaz com dizeres: “meu pai não foi ao Hajj (peregrinação à Meca), ele foi ao céu (indicando que o pai foi morto pelos bombardeios)” (Lens Young Homsi/VEJA)
Menino segura cartaz com dizeres: “meu pai não foi ao Hajj (peregrinação à Meca), ele foi ao céu (indicando que o pai foi morto pelos bombardeios)”
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3. Bairro de Al Khaledyia em Homs, destruição de áreas da cidade é atribuída a bombardeios das tropas do governo de Bashar al-Assad
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3/20 Bairro de Al Khaledyia em Homs, destruição de áreas da cidade é atribuída a bombardeios das tropas do governo de Bashar al-Assad (Lens Young Homsi/VEJA)
Bairro de Al Khaledyia em Homs, destruição de áreas da cidade é atribuída a bombardeios das tropas do governo de Bashar al-Assad
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4. Franco-atirador do Exército Livre da Síria se posiciona para monitorar movimentos de soldados do governo
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4/20 Franco-atirador do Exército Livre da Síria se posiciona para monitorar movimentos de soldados do governo (Lens Young Homsi/VEJA)
Franco-atirador do Exército Livre da Síria se posiciona para monitorar movimentos de soldados do governo
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5. Rebeldes contam com ajuda de países do Golfo, como Arábia Saudita e Catar, que enviam munição e armamentos
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5/20 Rebeldes contam com ajuda de países do Golfo, como Arábia Saudita e Catar, que enviam munição e armamentos (Lens Young Homsi/VEJA)
Rebeldes contam com ajuda de países do Golfo, como Arábia Saudita e Catar, que enviam munição e armamentos
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6. Móveis intactos em meio à destruição no bairro de Al Qossur, em Homs
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6/20 Móveis intactos em meio à destruição no bairro de Al Qossur, em Homs (Lens Young Homsi/VEJA)
Móveis intactos em meio à destruição no bairro de Al Qossur, em Homs
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7. Crianças usam pedaços de morteiros, supostamente disparados por tropas do regime sírio, como goleiras para jogar futebol
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7/20 Crianças usam pedaços de morteiros, supostamente disparados por tropas do regime sírio, como goleiras para jogar futebol (Lens Young Homsi/VEJA)
Crianças usam pedaços de morteiros, supostamente disparados por tropas do regime sírio, como goleiras para jogar futebol
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8. Hospital da cidade de Homs foi “liberado” por tropas rebeldes, agora protegido com sacos de areia
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8/20 Hospital da cidade de Homs foi “liberado” por tropas rebeldes, agora protegido com sacos de areia (Lens Young Homsi/VEJA)
Hospital da cidade de Homs foi “liberado” por tropas rebeldes, agora protegido com sacos de areia
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9. Manifestação pró-rebeldes no bairro de Al Waar, em Homs
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9/20 Manifestação pró-rebeldes no bairro de Al Waar, em Homs (Lens Young Homsi/VEJA)
Manifestação pró-rebeldes no bairro de Al Waar, em Homs
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10. Crianças seguram cartaz: “Crianças muçulmanas estão chamando pelo nosso senhor Deus. Mas Deus não está respondendo”
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10/20 Crianças seguram cartaz: “Crianças muçulmanas estão chamando pelo nosso senhor Deus. Mas Deus não está respondendo” (Lens Young Homsi/VEJA)
Crianças seguram cartaz: “Crianças muçulmanas estão chamando pelo nosso senhor Deus. Mas Deus não está respondendo”
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11. Áreas cristãs também têm sido alvo de bombardeios e combates entre rebeldes e tropas do regime sírio
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11/20 Áreas cristãs também têm sido alvo de bombardeios e combates entre rebeldes e tropas do regime sírio (Lens Young Homsi/VEJA)
Áreas cristãs também têm sido alvo de bombardeios e combates entre rebeldes e tropas do regime sírio
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12. Mercadorias abandonadas no “Mercado dos Roubados” em Homs, onde se vendem produtos muitas vezes roubados de seus donos originais
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12/20 Mercadorias abandonadas no “Mercado dos Roubados” em Homs, onde se vendem produtos muitas vezes roubados de seus donos originais (Lens Young Homsi/VEJA)
Mercadorias abandonadas no “Mercado dos Roubados” em Homs, onde se vendem produtos muitas vezes roubados de seus donos originais
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13. Parte antiga da cidade de Homs também não escapou aos bombardeios e combates entre rebeldes e tropas do governo
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13/20 Parte antiga da cidade de Homs também não escapou aos bombardeios e combates entre rebeldes e tropas do governo (Lens Young Homsi/VEJA)
Parte antiga da cidade de Homs também não escapou aos bombardeios e combates entre rebeldes e tropas do governo
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14. Bairro de Homs de Jourat Al Shayah, casas destruídas
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14/20 Bairro de Homs de Jourat Al Shayah, casas destruídas (Lens Young Homsi/VEJA)
Bairro de Homs de Jourat Al Shayah, casas destruídas
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15. Funeral de vítima de ataques de tropas do governo em Homs
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15/20 Funeral de vítima de ataques de tropas do governo em Homs (Lens Young Homsi/VEJA)
Funeral de vítima de ataques de tropas do governo em Homs
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16. Cemitérios impovisados são escavados à espera de novas vítimas em Homs
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16/20 Cemitérios impovisados são escavados à espera de novas vítimas em Homs (Lens Young Homsi/VEJA)
Cemitérios impovisados são escavados à espera de novas vítimas em Homs
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17. Menina síria em um dos cemitérios da cidade de Homs
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17/20 Menina síria em um dos cemitérios da cidade de Homs (Lens Young Homsi/VEJA)
Menina síria em um dos cemitérios da cidade de Homs
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18. Barreiras de concreto pintados com a bandeira oficial da Síria separam distritos e mostram que estão sob controle de tropas do governo
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18/20 Barreiras de concreto pintados com a bandeira oficial da Síria separam distritos e mostram que estão sob controle de tropas do governo (Lens Young Homsi/VEJA)
Barreiras de concreto pintados com a bandeira oficial da Síria separam distritos e mostram que estão sob controle de tropas do governo
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19. Tanques do regime sírio passam por rua da cidade de Homs
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19/20 Tanques do regime sírio passam por rua da cidade de Homs (Lens Young Homsi/VEJA)
Tanques do regime sírio passam por rua da cidade de Homs
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20. Crianças tentam votlar às aulas apesar da guerra e da cidade de Homs sofrendo bombardeios. No terceiro dia de escola, uma estudante universitária voluntária tenta ajudar por falta de professores
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20/20 Crianças tentam votlar às aulas apesar da guerra e da cidade de Homs sofrendo bombardeios. No terceiro dia de escola, uma estudante universitária voluntária tenta ajudar por falta de professores (Lens Young Homsi/VEJA)
Crianças tentam votlar às aulas apesar da guerra e da cidade de Homs sofrendo bombardeios. No terceiro dia de escola, uma estudante universitária voluntária tenta ajudar por falta de professores
A Organização das Nações Unidas (ONU) prevê que mais 4,25 milhões de sírios vão se tornar refugiados em 2014 por causa da guerra civil que assola o país há dois anos e meio. Até o momento, dois milhões de sírios fugiram do país e outros quatro milhões se deslocaram nas fronteiras internas, segundo estimativas da ONU. A população do país era de 23 milhões antes da guerra.
A estimativa foi elaborada após uma reunião entre autoridades de dez órgãos da ONU, da Organização Internacional para a Migração e de dezoito outras agências humanitárias. O encontro ocorreu na Jordânia em 26 de setembro, mas os resultados só foram publicados nesta segunda-feira. As agências vão aproveitar os números para preparar o lançamento de um novo pedido de ajuda para as vítimas do conflito.
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“O cenário mais provável a ser percebido foi a continuação e escalada do conflito, com maior fragmentação, perturbação dos serviços essenciais e erosão dos mecanismos para lidar com a situação”, disseram funcionários da agência humanitária Ocha, ligada à ONU, segundo sumário da reunião divulgado em um site da ONU. A Ocha prevê que até 8,3 milhões de sírios estejam em dificuldades até o final de 2014, um aumento de 37% em relação a 2013.
Segundo estimativas anteriores, só até dezembro de 2013, o número de refugiados fora da Síria deve chegar a 3,2 milhões, ou um milhão a mais do que atualmente, segundo os participantes da reunião.
Até agora, a maior parte dos refugiados sírios encontrou abrigo no Líbano, Jordânia, Turquia e Iraque. O documento disse que o planejamento relativo às necessidades dos refugiados para 2014 também incluirá os sírios que chegarem à Europa e ao norte da África.
O Acnur (agência da ONU para refugiados) disse que 17 países, sendo doze na Europa, estão envolvidos em um programa para reassentar refugiados. Sem uma perspectiva sólida de pacificação da Síria, as agências humanitárias começaram a desviar seu foco para as necessidades de longo prazo dos refugiados, em vez de apenas se preocuparem em atender suas necessidades humanitárias imediatas.
(Com agência Reuters)