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Maior comboio humanitário desde o início da guerra chega à Síria

Comboio de 65 caminhões levou com alimentos, remédios e material médico para cidade sitiada há quatro anos

Por Da Redação
21 abr 2016, 13h17
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  • O maior comboio humanitário enviado desde o início da guerra na Síria há cinco anos chegou nesta quinta-feira a Rastan, ao mesmo tempo em que as negociações de paz em Genebra enfrentam dificuldades.

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    Organizado pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) e o Crescente Vermelho sírio, o comboio de 65 caminhões com alimentos, remédios e material médico chegou a Rastan, cidade cercada pelo exército há quatro anos e onde vivem 120.000 pessoas isoladas do mundo.

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    O último comboio de ajuda humanitária do CICV para os moradores desta cidade, uma das primeiras a manifestar oposição ao regime de Bashar Assad e a expulsar o exército, remonta a 2012.

    “Este é o maior comboio humanitário que organizamos na Síria até o momento”, afirmou Pawel Krysiek, porta-voz do CICV em Damasco. Ele também afirmou que as equipes devem examinar as infraestruturas de água corrente e de águas residuais, assim como as necessidades em termos de alimentação dos moradores.

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    Ao mesmo tempo, a ONU concluiu nesta quinta-feira a retirada simultânea de 500 feridos, doentes e suas famílias de localidades cercadas pelo regime ou os rebeldes. A transferência de pessoas de quatro localidades cercadas, que começou na quarta-feira com o apoio do Crescente Vermelho sírio, permitirá o atendimento médico dos feridos e enfermos em zonas sob controle dos rebeldes ou do regime, afirmou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

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    Quase 250 habitantes de Madaya e de Zabadani, localidades ao leste de Damasco cercadas pelas forças governamentais, devem chegar nas próximas horas à província de Idlib, situada no noroeste do país e sob controle dos rebeldes. Ao mesmo tempo, 250 habitantes de Foua e Kafraya, aglomerações xiitas na província de Idlib cercadas por rebeldes islamitas, seguem para Damasco e a província de Latakia, reduto do regime na costa.

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    As operações de retiradas acontecem de maneira paralela ao envio de ajuda humanitária a estas cidades.

    Mais de quatro milhões de pessoas na Síria vivem em regiões cercadas ou em áreas de difícil acesso para a ajuda humanitária.

    Outro acordo inédito entrou em vigor entre os rebeldes, o regime e os extremistas do grupo Estado Islâmico (EI) em Dmeir, localidade situada 40 km ao noroeste de Damasco, segundo o OSDH. Desta maneira, 500 combatentes do EI e suas famílias saíram desta cidade, onde o grupo extremista controlava diversos setores, para seguir mais ao leste a Raqqa e Deir Ezzor, dois de seus redutos.

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    (Com AFP)

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