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Mãe de menino de 3 anos que caiu em jaula de gorila não será processada

A criança caiu dentro do poço do gorila de 181 quilos. Os tratadores do zoológico atiraram e mataram o animal

Por Da Redação
6 jun 2016, 16h50

Michelle Gregg, mãe do menino de 3 anos que caiu na jaula de um gorila no zoológico de Cincinnati, nos Estados Unidos, não enfrentará acusações na Justiça americana, informou a procuradoria de Ohio nessa segunda-feira.

“De forma nenhuma essa mãe agiu de modo a colocar essa criança em perigo”, afirmou o procurador do Condado de Hamilton Joseph Deters. “Ela tinha outras três crianças e virou as costas… E se alguém não acredita que uma criança de 3 anos possa escapar muito rapidamente é porque nunca teve filhos”.

O caso aconteceu no dia 28 de maio no zoológico de Cincinnati. O menino passou por uma barreira e caiu de uma altura de cerca de quatro metros dentro do poço que cerca o habitat, onde vivia Harambe, um gorila macho de 181 quilos. A criança ficou por cerca de 10 minutos na jaula, sendo arrastada e puxada pelo animal, até os tratadores tomarem a decisão de atirar e matar o gorila.

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Desde a queda da criança na jaula, Michelle, de 32 anos, e sua família têm sido alvo de críticas. Testemunhas afirmam ter ouvido o garoto dizer à mãe no zoológico que queria entrar no recinto do animal. Em um post no Facebook, a mulher disse que “acidentes acontecem” e agradeceu pelo fato de que “as pessoas certas estavam no lugar certo” no dia em que o gorila Harambe foi abatido.

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Petições – Mais de 500 mil pessoas já assinaram petições no site Change.org protestando contra a morte de Harambe, um gorila-do-ocidente, espécie em risco de extinção. A petição mais popular, “Justiça para Harambe”, pede que a polícia atue no caso e que serviços de proteção à criança investiguem o lar do menino para evitar “novos incidentes de negligência”.

O zoológico defende sua posição de matar o gorila. “A vida daquela criança estava em perigo, e as pessoas que questionam isso não entendem que você não pode assumir os riscos com um gorila adulto”, disse o diretor do Cincinnati Zoo & Botanical Gardens, Thane Maynard, em uma entrevista coletiva nesta segunda. Segundo os tratadores do zoo, um tranquilizante teria deixado o animal agitado antes de fazer efeito, o que colocaria ainda mais a vida da criança em risco.

(Da redação)

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