A mãe de Madelenie McCann, a menina britânica desaparecida em Portugal em 2007, diz que sua filha não foi levada para muito longe do Algarve, em Portugal, onde a família passava férias, em declarações publicadas nesta segunda-feira pelo jornal britânico The Sun. Madelenie, então com 3 anos, dormia junto com seus irmãos gêmeos em um apartamento da cidade portuguesa de Praia da Luz, quando desapareceu em circunstâncias misteriosas, enquanto seus pais jantavam em um restaurante próximo com um grupo de amigos.
Kate McCann, embaixadora da organização Pessoas Desaparecidas, afirmou que o processo de busca de sua filha a levou a acreditar que as crianças sequestradas não são levadas, em geral, para muito longe do local do desaparecimento – no caso de Madelenie, do Algarve.
“Ali é onde esteve pela última vez, e não acredito que tenha sido levada para muito longe. Sempre disse que a Praia da Luz é o lugar onde me sinto mais próxima a ela”, apontou.
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A mãe da menina desaparecida garantiu que “a urgência” por encontrar sua filha “não mudou absolutamente nada” desde 2007 e se apegou ao fato de que “continuamente escuta casos de pessoas que ficam desaparecidas por anos e que são achadas”. McCann afirmou que quer “um final, uma resposta, seja qual for”, para o desaparecimento de Madeleine.
Desde 2011, a polícia britânica colaborou na busca de pistas para investigar o que ocorreu na noite na qual a menina desapareceu, apesar de no ano passado ter reduzido o número de agentes dedicados a investigar o caso.
O Ministério britânico de Interior revelou em junho que até o momento o custo da investigação para encontrar Madeleine tinha chegado a 10 milhões de libras (12,9 milhões de euros).
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(Com EFE)