Mãe de atirador pedia que babá acompanhasse o filho de perto
Em um programa de TV, amigos de Nancy a descrevem como 'dedicada' a Adam
Por Da Redação
17 dez 2012, 17h00
Veja.com Veja.com/VEJA.com
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1/52 Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama se emociona depois de falar em uma vigília realizada pelas famílias das vítimas do tiroteio na escola Sandy Hook em Connecticut (Kevin Lamarque/Reuters/VEJA/VEJA)
2/52 Imagens das vítimas do tiroteio na escola Sandy Hook em Newtown, Connecticut (Reuters/VEJA/VEJA)
3/52 População presta homenagem às vítimas do tiroteio na escola primária Sandy Hook em Newtown, Connecticut (Anthony Bolante/Reuters/VEJA/VEJA)
4/52(Emmanuel Dunand/AFP/AFP/AFP)
5/52 Casal se abraça ao visitar memorial para as vítimas do tiroteio da escola primária Sandy Hook em Newtown (Lucas Jackson/Reuters/VEJA/VEJA)
6/52 Menino espera para entrar no local, onde a família do garoto Jack Pinto, de seis anos, morto no ataque à escola primária Sandy Hook, realiza seu funeral, em Newtown, Connecticut (Mike Segar/Reuters/VEJA/VEJA)
7/52 Carro fúnebre carregando o caixão do garoto Jack Pinto de seis anos, passa por um memorial improvisado no caminho para o cemitério de Newtown (Eric Thayer/Reuters/VEJA/VEJA)
8/52 Mulher chora depois de visitar memorial para as vítimas do tiroteio da escola primária Sandy Hook em Newtown, Connecticut (Adress Latif/Reuters/VEJA/VEJA)
9/52 População faz homenagem às vítimas do tiroteio na escola primária Sandy Hook em Newtown, Connecticut (Mike Segar/Reuters/VEJA/VEJA)
10/52 Familiares fazem orações às vítimas do tiroteio na escola primária Sandy Hook, em Connecticut (Mario Tama/Getty Images/VEJA/VEJA)
11/52 Memorial improvisado homenageando as vítimas do tiroteio na escola primária Sandy Hook em Newtown, Connecticut (Shannon Stapleton/Reuters/VEJA/VEJA)
12/52(Mike Ehrmann/AFP/AFP/AFP)
13/52 Memorial em homenagem às vítimas do tiroteio que aconteceu na escola Sandy Hook, em Newtown (Emmanuel Dunnand/AFP/VEJA/VEJA)
14/52 Memorial em homenagem às vítimas do tiroteio que aconteceu na escola Sandy Hook, em Newtown (Emmanuel Dunnand/AFP/VEJA/VEJA)
15/52 Habitantes da cidade de Newtown na frente da escola primária Sandy Hook, onde 27 pessoas foram mortas na sexta (16/12) (Mario Tama/Getty Images/AFP/VEJA/VEJA)
16/52 Steve Wruble, voluntário que presta apoio às vítimas do tiroteio, na entrada de Sandy Hook, em Newtown (Adrees Latif/Reuters/VEJA/VEJA)
17/52 Tenente J. Paul Vance responde a perguntas da impresa sobre o tiroteio que aconteceu na escola Sandy Hook, em Newtown (Jared Wickerham/Getty Images/AFP/VEJA/VEJA)
18/52 Moradores da cidade de Newtown prestam homenagens às vítimas do tiroteio, em frente a escola Sandy Hook (Emmanuel Dunand/AFP/VEJA/VEJA)
19/52 Balões pendurados na placa da escola Sandy Hook, onde aconteceu o tiroteio que matou 27 pessoas nessa sexta, em Newtown (Eric Thayer/Reuters/VEJA/VEJA)
20/52 Habitante da cidade de Newtown leva flores para a frente da escola primária Sandy Hook, onde pelo menos 27 pessoas foram mortas nesta sexta (Shannon Stapleton/Reuters/VEJA/VEJA)
21/52 Memorial para as vítimas do tiroteio que aconteceu na escola Sandy Hook, em Newtown (Joshua Lott/Reuters/VEJA/VEJA)
22/52 Habitante da cidade de Newtown leva flores para a frente da escola primária Sandy Hook, onde pelo menos 27 pessoas foram mortas nesta sexta (Justin Lane/EPA/EFE/VEJA/VEJA)
23/52 Enfeites decorados com estrelas são colocados em parque da cidade em memória às vítimas mortas na última sexta (Joshua Lott/Reuters/VEJA/VEJA)
24/52 Habitantes da cidade Newtown realizam vigília pelos mortos na escola primária Sandy Hook (Andrew Gombert/Pool/Reuters/VEJA/VEJA)
25/52 Habitantes da cidade Newtown realizam vigília pelos mortos na escola primária Sandy Hook (Andrew Gombert/Pool/Reuters/VEJA/VEJA)
26/52 Ryan Lanza, irmão do suspeito Adam Lanza responsável pelo Massacre na escola primária Sandy Hook, em Newtown (Andrew Kelly/Reuters/VEJA/VEJA)
27/52 Habitantes da pequena cidade de Newtown realizam vigília pelos mortos na escola primária Sandy Hook (Joshua Lott / Reuters/VEJA/VEJA)
28/52 Multidão comparece à igreja de Newtown para rezar pelas vítimas do massacre em escola (Andrew Gombert / AFP/VEJA/VEJA)
29/52 Habitantes de Newtown rezam pelas vítimas do ataque em escola primária (AFP/VEJA/VEJA)
30/52 Americanos rezam na igreja St. Rose of Lima. Massacre em escola deixou vinte crianças mortas (Joshua Lott / Reuters/VEJA/VEJA)
31/52 Familiares das vítimas durante vigília na Igreja Santa Rosa de Lima, em Newtown (Shannon Stapleton/Reuters/VEJA/VEJA)
32/52 Um atirador abriu fogo na manhã desta sexta-feira em uma escola da cidade de Newtown, no Estado de Connecticut, nos Estados Unidos. A polícia diz que funcionários e crianças estão entre os mortos e feridos no incidente (Adrees Latif/Reuters/VEJA/VEJA)
33/52 Bandeiras a meio-mastro no Monumento de Washington, em memória às vitímas do Massacre (Win McNamee/Getty Images/AFP/VEJA/VEJA)
34/52 Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama fala durante aparição surpresa na Casa Branca após o tiroteio em uma escola primária de Connecticut (Mandel Ngan/AFP/VEJA/VEJA)
35/52 Pelo menos 27 pessoas, incluindo crianças, foram mortas nesta sexta-feira, quando um atirador abriu fogo em uma escola primária em Newtown, Connecticut (Jessica Hill/AP/VEJA/VEJA)
36/52 Veículo da cruz vermelha próximo a escola primária Sandy Hook, onde pelo menos 27 pessoas, incluindo crianças, foram mortas nesta sexta-feira (14/12) (Michelle McLoughlin/Reuters/VEJA/VEJA)
37/52 Carros da polícia e dos bombeiros em frente a escola primária Sandy Hook em Newtown, Connecticut onde um atirador abriu fogo deixando mais de 30 mortos (Jeff Spooner/EFE/VEJA/VEJA)
38/52 Pelo menos 27 pessoas, incluindo crianças, foram mortas nesta sexta-feira, quando o atirador Ryan Lanza abriu fogo em uma escola primária em Newtown, Connecticut (John Woike/Reuters/VEJA/VEJA)
39/52 Um atirador abriu fogo na manhã desta sexta-feira em uma escola da cidade de Newtown, no Estado de Connecticut, nos Estados Unidos. A polícia diz que funcionários e crianças estão entre os mortos e feridos no incidente (The New Haven Register/Melanie Stengel/AP/VEJA/VEJA)
40/52 Um homem armado abriu fogo esta sexta-feira na escola primária Sandy Hook em Newtown, no estado norte-americano de Connecticut (Michelle McLoughlin/Reuters/VEJA/VEJA)
41/52 Um atirador abriu fogo na manhã desta sexta-feira em uma escola da cidade de Newtown, no Estado de Connecticut, nos Estados Unidos. A polícia diz que funcionários e crianças estão entre os mortos e feridos no incidente (Julio Cortez/AP/VEJA/VEJA)
42/52 Um atirador abriu fogo na manhã desta sexta-feira em uma escola da cidade de Newtown, no Estado de Connecticut, nos Estados Unidos. A polícia diz que funcionários e crianças estão entre os mortos e feridos no incidente (The New Haven Register/Melanie Stengel/AP/VEJA/VEJA)
43/52 Polícia patrulha as ruas fora da Escola Primária Sandy Hook, em Newtown, Connecticut após o tiroteio (Adress Latif/Reuters/VEJA/VEJA)
44/52 Pelo menos 27 pessoas, incluindo crianças, foram mortas nesta sexta-feira, quando um atirador abriu fogo em uma escola primária em Newtown, Connecticut (Adrees Latif/Reuters/VEJA/VEJA)
45/52 Um atirador abriu fogo na manhã desta sexta-feira em uma escola da cidade de Newtown, no Estado de Connecticut, nos Estados Unidos. A polícia diz que funcionários e crianças estão entre os mortos e feridos no incidente (The Journal News/Frank Becerra Jr./AP/VEJA/VEJA)
46/52 Um homem armado abriu fogo esta sexta-feira na escola primária Sandy Hook em Newtown, no estado norte-americano de Connecticut (Michelle McLoughlin/Reuters/VEJA/VEJA)
47/52 Um homem armado abriu fogo esta sexta-feira na escola primária Sandy Hook em Newtown, no estado norte-americano de Connecticut (Michelle McLoughlin/Reuters/VEJA/VEJA)
48/52 Um homem armado abriu fogo esta sexta-feira na escola primária Sandy Hook em Newtown, no estado norte-americano de Connecticut (Michellle McLoughlin/Reuters/VEJA/VEJA)
49/52 Um homem armado abriu fogo esta sexta-feira na escola primária Sandy Hook em Newtown, no estado norte-americano de Connecticut (Michelle McLoughlin/Reuters/VEJA/VEJA)
50/52 Um homem armado abriu fogo esta sexta-feira na escola primária Sandy Hook em Newtown, no estado norte-americano de Connecticut (Michelle McLoughlin/Reuters/VEJA/VEJA)
51/52 Um homem armado abriu fogo esta sexta-feira na escola primária Sandy Hook em Newtown, no estado norte-americano de Connecticut (Michelle McLoughlin/Reuters/VEJA/VEJA)
52/52 Um homem armado abriu fogo esta sexta-feira na escola primária Sandy Hook em Newtown, no estado norte-americano de Connecticut (Newtown Bee, Shannon Hicks/AP/VEJA/VEJA)
Nancy Lanza, a mãe do jovem que na sexta-feira cometeu um dos piores massacres da história dos Estados Unidos, pediu a um rapaz que trabalhava como babá de Adam que nunca deixasse de prestar atenção no menino. Ryan Kraft, que agora vive na Califórnia, relatou à rede CBS que Nancy lhe pediu para “sempre observar Adam de perto e nunca lhe dar as costas”.
Kraft contou que na época tinha por volta de 14 e que Adam, 9 anos, e lembrou que o menino era muito inteligente, mas calado e introvertido. “Quando fazia algo, como construir com Lego ou jogar videogames, ficava realmente concentrado. Era como se estivesse em seu próprio mundo.” Segundo Kraft, que estudou na escola Sandy Hook antes de se mudar para Hermosa Beach, Nancy tratava seus filhos muito bem e se esforçava para dar uma vida boa a eles.
Ele não soube explicar, porém, por que Nancy mantinha um arsenal em casa e até levava Adam para práticas de tiro. Kraft disse que, após ouvir as notícias do tiroteio, começou a tremer e não conseguia pensar em nada. Mas depois ele decidiu que poderia arrecadar fundos para ajudar as crianças de Newtown a se recuperarem do trauma.
Mãe dedicada – Amigos de Nancy Lanza a descreveram como “dedicada” a seu filho Adam em um programa de televisão da rede NBC nesta segunda-feira. Um deles, John Bergquist, afirma que o tiro era “um dos hobbies” de Nancy, embora ela também tivesse outros interesses, como as artes e a cultura em geral.
Outro amigo, Russell Hanoman, conta que foi ela que ensinou Adam como usar as armas que possuía. “Ela me disse que queria apresentá-los às armas para ensinar, especialmente a Adam, um senso de responsabilidade”, diz ele. “Armas exigem respeito, e ela realmente tentou incutir isso nele. Adam adorava ser cuidadoso com elas. Era uma fonte de orgulho.”
Hanoman também descreve Adam como “uma criança claramente problemática”. “Ele tinha a síndrome de Asperger (uma forma de autismo) – Nancy mencionou isso várias vezes”, conta. “Adam era muito calmo, retraído, como a maioria das crianças com Asperger.”
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Ellen Adriani, também amiga de Nancy, diz que em alguns momentos Adam gostava de se isolar e que Nancy sabia bem como reagir a esse comportamento. “Uma vez ele estava doente e simplesmente não queria que a mãe entrasse em seu quarto. Então, ela permaneceu do lado de fora a noite toda, ouvindo o filho perguntar de tempos em tempos: você está aí? E ela respondia: sim, estou aqui. Adam queria que ela estivesse por perto em certo grau, mas não exatamente no mesmo espaço que ele”, relata Ellen.
Armas – No domingo, a imprensa americana divulgou que Nancy Lanza amava armas, e frequentemente levava seus filhos para um dos espaços de tiro localizados em subúrbios no nordeste da cidade de Nova York, onde mora uma ativa comunidade de fãs de armas. Em suas visitas a um bar local, ela às vezes falava sobre sua coleção de armas.
Na última sexta-feira, Adam matou a mãe e dirigiu-se à escola primária Sandy Hook, em Newtown, Connecticut, onde abriu fogo e deixou 20 crianças e seis adultos mortos, antes de cometer suicídio. No dia do massacre foi divulgado que Nancy era professora do colégio, mas depois um superintendente da escola disse não haver evidências de que ela tenha trabalhado no local.
Uma das armas de Nancy aparentemente foi usada para tirar sua vida. Sua fascinação por armas transformou-se em um importante foco de atenção na investigação sobre o que teria levado o jovem de 20 anos a realizar o massacre.
Segundo as investigações, Nancy tinha cinco armas: duas pistolas, dois rifles tradicionais de caça e um rifle semiautomático similar às armas usadas pelas tropas americanas no Afeganistão. Seu filho levou as duas pistolas e o rifle semiautomático para a escola. Segundo os policiais, as armas teriam sido adquiridas legalmente e estavam registradas.
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