Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Maduro renova decreto e mantém ‘superpoderes’ na Venezuela

O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a inflação possa chegar a 720% neste ano na Venezuela

Por Da redação
Atualizado em 16 set 2016, 10h15 - Publicado em 16 set 2016, 09h25

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, reeditou o decreto de estado de exceção e emergência econômica, que amplia por mais 60 dias os poderes especiais para fazer frente à crise agravada pela queda abrupta dos preços do petróleo. O governo de Caracas sustenta que a aguda crise é consequência de uma “guerra econômica” promovida por empresários e setores oposicionistas para desestabilizar o governo.

O novo decreto amplia por dois meses os “superpoderes” de Maduro. As medidas tinham prazo inicial de 60 dias e já haviam sido prorrogadas outras vezes. O decreto foi avalizado pelo Tribunal Supremo de Justiça, após a Assembleia Nacional, dominada pela oposição, votar contra ele. O estado de exceção e emergência econômica autoriza o Executivo a dispor de bens do setor privado para garantir o abastecimento de produtos básicos, o que segundo a oposição abre as portas para novas expropriações.

Leia também
Venezuela repudia declarações “descaradas e imorais” de Serra
Mercosul, enfim, veta a presidência venezuelana do bloco

O estado de emergência é um subterfúgio de Maduro para tentar manter o poder, em um momento em que está sendo acuado pela grave crise econômica e pelo avanço democrático da oposição, que tem maioria no Parlamento. O governante enfrenta ainda a ameaça de um referendo revogatório que pode abreviar o seu mandato, previsto para terminar apenas em 2019.

Continua após a publicidade

Os opositores afirmam que as ações oficiais tomadas com base no decreto não enfrentam a inflação galopante, a escassez e a recessão e exigiram repetidamente que o Executivo mude o modelo econômico.

Inflação de 720% — O Fundo Monetário Internacional (FMI) estima que a inflação possa chegar a 720% neste ano na Venezuela, que também enfrenta graves problemas de desabastecimento de produtos básicos e uma forte recessão, aprofundada pelo recuo dos preços do petróleo — a commodity gera 98% dos recursos recebidos pelo país por suas exportações.

(Com Estadão Conteúdo e France-Presse)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

O Brasil está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por VEJA.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.