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Maduro estatiza dois aeroportos para controlar saída de dissidentes

Medida atinge as estruturas de Ocumare del Tuy e de Higuerote, ao sul de Caracas; novo sistema de identificação de pessoas será adotado em um mês

Por Leandro Resende, de Caracas
Atualizado em 8 Maio 2019, 20h20 - Publicado em 8 Maio 2019, 20h10

Por ordem do presidente Nicolás Maduro, a Venezuela estatizou dois aeroportos privados do país. A medida foi anunciada na terça-feira 7 pelo ministro do Interior, general Néstor Reverol como meio de “aumentar a eficiência” e evitar “atos ilícitos”. Trata-se de mais uma medida do governo para controlar o fluxo de entrada e saída de pessoas, sobretudo de oposicionistas, da Venezuela convulsionada por graves crises social e política.

Nas redes sociais, passageiros dos aeroportos Ocumare del Tuy e Higuerote, situados ao sul de Caracas, informaram que os militares já assumiram a gestão dos locais e estão fazendo revistas minuciosas nas bagagens e nos veículos. O Aeroporto Internacional de Maiquetía, mais próximo da capital do país e de maior movimento, já é controlado pelos militares.

Ministro do Interior, general Néstor Reverol, anuncia a estatização dos aeroportos – 07/05/2019 (Twitter/Reprodução)

A decisão de estatizar mais dois aeroportos é mais uma medida para aumentar o controle dos militares sobre o ingresso de pessoas no país. Nesta semana, Freddy Bernal, dirigente do PSUV, partido de Maduro, anunciou que será adotado nos aeroportos do país um sistema para colher impressões digitais de quem ingresse no país.

“O sistema será capaz de ler, guardar e identificar, via digitais, cada pessoa que entre ou saia do território venezuelano”, anunciou Bernal em um programa da TV estatal. A previsão é de que o mecanismo comece a funcionar em um mês.

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