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Maduro é proclamado presidente da Venezuela sob protestos da oposição

A presidente do Conselho Nacional Eleitoral, Tibisay Lucena, rejeitou o pedido de Henrique Capriles para a recontagem dos votos, dizendo as acusações de fraude poderiam levar o país a regressar ao vulnerável sistema manual

Por Da Redação
15 abr 2013, 22h56

Nicolás Maduro foi proclamado presidente da Venezuela nesta segunda-feira, depois da confirmação de sua vitória nas eleições de domingo pela presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Tibisay Lucena, em Caracas. Lucena rejeitou os pedidos do candidato opositor Henrique Capriles para recontagem dos votos, dizendo que o sistema eleitoral venezuelano é transparente e totalmente automatizado. A acirrada disputa foi encerrada com 50,75% a favor de Maduro e 48,97% para Capriles. A diferença foi de pouco mais de 260.000 votos.

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“Na Venezuela existe um Estado de Direito que deve ser respeitado. O candidato deve se dirigir às instâncias correspondentes. Com o a recontagem dos votos se pretende regressar a uma prática tão vulnerável como a contagem manual. Os venezuelanos sabem que os votos são automatizados”, argumentou Lucena. A presidente do CNE também condenou as declarações do Departamento de Estado dos Estados Unidos e a Organização dos Estados Americanos (OEA), que apoiaram a recontagem. Para ela, as organizações falaram sem conhecer as leis da Venezuela.

Mais cedo, Capriles disse que não reconheceria a vitória de Maduro até a realização de uma auditoria e enviou um pedido ao CNE para que a proclamação do governista fosse cancelada. “Se você vai e corre para se proclamar, você é um presidente ilegítimo e assim o anuncio à Venezuela e ao mundo”, disse, se dirigindo a Maduro. Ele acusou os chavistas de fraude eleitoral e disse que, na verdade, venceu o candidato governista nas urnas.

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Protestos – Durante o anúncio da confirmação de Maduro na presidência, foram registrados protestos em Caracas. Manifestantes a favor da oposição entraram em confronto com a polícia depois de bloquear a principal via da capital em protesto pela suposta fraude na contagem dos votos. Os presentes foram dispersos com bombas de gás lacrimogêneo. Na capital do país, simpatizantes de Capriles também organizaram um “panelaço” contra a proclamação de Maduro como presidente.

Do lado de fora da CNE, centenas de chavistas, vestidos com camisetas e bonés vermelhos, acompanharam a cerimônia de um telão instalada na Praça de Caracas.

(Com agências AFP, EFE e Reuters)

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