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Maduro diz que pode se tornar ditador para chegar à paz econômica

“Quero fazer isso de um jeito bom, mas se tiver que ser do ruim, (...) eu vou fazê-lo”, disse o presidente da Venezuela

Por Da redação
8 set 2017, 21h41
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  • Nicolás Maduro
    Nicolás Maduro: ainda há 300 presos (Juan BARRETO/AFP)

    O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta sexta-feira que está disposto a se tornar um ditador para combater a inflação, garantir a manutenção dos preços à população e chegar à “paz econômica” no país.

    “Chova, troveje ou relampeie, nós vamos obter a paz econômica, a prosperidade e a estabilidade dos preços. Quero fazer isso de um jeito bom, mas se tiver que ser do ruim, me tornando um ditador para garantir os preços ao povo, eu vou fazê-lo”, afirmou o presidente em um discurso em rede nacional de rádio e televisão.

    Maduro indicou que o combate à inflação no país deve ser um “objetivo nacional”, que deve unir produtores e distribuidores. Para o presidente, é preciso expulsar “as águas do caos e da especulação dos preços” porque a Venezuela precisa de estabilidade, de um modelo “ganhar-ganhar”.

    Maduro indicou que com as recentes medidas econômicas adotadas e a criação de novos mecanismos de controle, como os “fiscais populares”, que denunciarão aos promotores comerciantes que vendam produtos a preços superiores aos fixados pelo governo, conseguirá a paz econômica na Venezuela.

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    Ontem, Maduro fez o anúncio desse conjunto de medidas na Assembleia Nacional Constituinte, formada apenas por chavistas. O presidente entregou oito projetos de lei para consolidar o “modelo socialista” da Venezuela e sair de uma profunda crise que, segundo ele, é de responsabilidade do neoliberalismo capitalista.

    A principal iniciativa adotada contra a crise é o estabelecimento de um novo sistema com o qual a Comissão de Economia Constituinte estabelecerá, junto com os setores produtivos, de distribuição e os consumidores, os preços do leite, do pão, do azeite, do sabão, do macarrão, do frango, entre outros.

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    Esse novo impulso ao controle de preços já implantado no país será reforçado, segundo uma das propostas de Maduro, por fiscais eleitos entre as organizações comunitárias e quadros da revolução, que denunciarão ao Ministério Público os comerciantes que venderem mercadorias acima dos valores estabelecidos pelo governo.

    O objetivo é perseguir e prender esses comerciantes, a quem Maduro acusa de ter aumentado os preços em “mil por cento” para enriquecer. Além disso, o presidente os culpou mais uma vez pelo desabastecimento e pela explosão da inflação no país.

    A Venezuela enfrenta há três anos uma escassez de produtos alimentícios que fez com que diversos itens fossem vendidos no mercado informal. Sua inflação também chegou a níveis astronômicos, próximos a 700%, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI).

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    (Com EFE)

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