As autoridades da Venezuela decidiram conceder o benefício da prisão domiciliar ao opositor do governo de Nicolás Maduro, Manuel Rosales, ex-governador do Estado de Zulia. O político preso estava desde outubro do ano passado, em uma das sedes do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), em Caracas.
A informação foi confirmada nesta quarta-feira pela esposa de Rosales, atual prefeita da cidade de Maracaibo, Eveling de Rosales, em sua conta do Twitter. “Medida cautelar de detenção domiciliar para Manuel Rosales, agora pedimos a Deus e à Virgem da Chinita a sua liberdade absoluta”, escreveu a venezuelana.
Carlos Rosales, um dos filhos do opositor, compartilhou em seu Instagram duas fotos que o mostram junto a seu pai já em sua casa. O secretário-geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), Ernesto Samper, disse que a decisão “fortalece o diálogo entre os venezuelanos”.
Rosales, que ficou seis anos exilado, foi preso em 15 de outubro do ano passado quando pousou no Aeroporto de La Chinita, em Maracaibo. Desde então, o venezuelano ficou detido na sede do Sebin, em Caracas, por acusações de supostos atos de corrupção quando exerceu seu mandato de governador de Zulia, entre os anos de 2000 e 2008, e de prefeito de Maracaibo, entre 1996 e 1999.
Junto a Leopoldo López e Antonio Ledezma, Rosales é considerado um dos “presos políticos” mais expressivos da história recente da oposição venezuelana.
(Com ANSA)