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Macron e Le Pen se enfrentarão no segundo turno, indica boca de urna

Cenário era previsto em pesquisas de opinião e políticos políticos repetirão em 24 de abril a disputa de 2017 à Presidência

Por Da Redação Atualizado em 10 abr 2022, 15h59 - Publicado em 10 abr 2022, 15h31

Superando projeções feitas durante a última semana, o presidente Emmanuel Macro saiu na frente no primeiro turno das eleições presidenciais da França neste domingo, 10, de acordo com números do instituto Ipsos, divulgados após o fechamento das urnas. Em busca de reeleição, o centrista teria 28,1% dos votos, seguido por 23,3% de Marine Le Pen, representante da extrema-direita.

Segundo o Ipsos, o representante da esquerda Jean-Luc Mélenchon teria 20,1%, seguido por pelo polêmico ultradireitista Éric Zemmour, com 7,2%, e Valérie Pécresse, da direita, com 5%.

Neste cenário, que já era previsto nas pesquisas de opinião, Macron e Le Pen repetirão em 24 de abril a disputa da última eleição presidencial, de 2017, quando o atual mandatário venceu com 66,1% dos votos, contra os 33,9% da adversária.

Logo após a divulgação dos primeiros números, alguns candidatos anunciaram apoio ao atual presidente, mesmo com números pequenos de apoio. Além de Pécresse, a socialista Anne Hidalgo, prefeita de Paris, que teve 2%, e o verde Yannick Jadot, com 4,3%, expressaram apoio ao mandatário.

Nesta semana, pela primeira vez, uma pesquisa colocou a representante da extrema-direita à frente do atual presidente em um provável segundo turno. A diferença, no entanto, entraria dentro da margem de erro, com o atual presidente somando 49,5% dos votos e a maior opositora  50,5%.

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Publicada pela Atlas Intel, a pesquisa contrasta com a maior parte das sondagens recentes, que colocam Macron como vitorioso no segundo turno, mas com margem cada vez menor.

No início desta semana, Le Pen também alcançou o que era até então seu índice mais alto neste ano, com 48,5% das intenções de voto em um provável segundo turno. A Harris Interactive, em uma pesquisa para o semanário de negócios Challenges, também disse que uma possível vitória de Macron — que, nos últimos meses, era dada como certa — ocorreria agora dentro da margem de erro.

“Esta é a primeira vez em que os dois finalistas (das eleições presidenciais) de 2017 são testados tão de perto”, afirmou a empresa em comunicado,  acrescentando que, em março, a vantagem de Macron variou entre 53-47% e 58-42%. Em 2017, Macron venceu o segundo turno com 66,1% dos votos contra 33,9% para Le Pen.

Outra sondagem, da OpinionWay e Kéa Partners para o jornal Les Echos e a Radio Classique, também previa uma margem de vitória de 53% a 47% para Macron.

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Apesar de a pesquisa da Harris Interactive indicar a vitória de Macron, assim como todas as outras sondagens feitas no mês passado, a diferença de apoio é notável.

Em vez de se concentrar em questões de imigração e segurança, temas valiosos na eleição passada, Le Pen ajustou sua plataforma econômica e fez campanha para reduzir o custo de vida no país, à medida que o poder de compra é uma das principais preocupações dos eleitores franceses, especialmente com o aumento da inflação de energia e alimentos. Ela é impulsionada também por uma base que vê o atual presidente como um líder fraco.

Vendo a liderança diminuir, Macron tratou de atacar a opositora e, nesta sexta-feira, 8, a acusou de mentir a eleitores para conseguir apoio.

“Os princípios (de Le Pen) não mudaram: é um programa racista que busca dividir a sociedade”, dise o presidente ao Le Parisien. “Há uma estratégia clara de esconder os pontos mais brutais”.

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