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Lula e Mujica querem criar grupo para promover integração regional

Por Da Redação
17 jan 2012, 19h08

São Paulo, 17 jan (EFE).- O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Uruguai, José Mujica, disseram nesta terça-feira em São Paulo que gostariam de formar um grupo de intelectuais latino-americanos para promover a integração regional.

‘Estamos empenhados em formar um grupo de intelectuais e pensadores para dar corpo a uma doutrina de integração’, disse Mujica a jornalistas após um encontro informal com Lula, seu antigo companheiro da militância esquerdista sul-americana das décadas de 1970 e 1980.

Mujica revelou que a integração latino-americana foi o principal assunto que tratou com Lula durante as mais de três horas em que estiveram reunidos.

‘Queríamos falar dessa política, de como ele está vendo o mundo e os rumos da América’ e por isso é necessário unir os intelectuais latino-americanos para ‘construir a matriz de uma política de integração’, apontou o ex-guerrilheiro e agora presidente do Uruguai.

Para Mujica, a América do Sul vive ‘um momento inédito’ e, ‘apesar de todas as dificuldades’, esta parte do continente ‘nunca sonhou em ser uma América Latina com a força que temos hoje’, ressaltou.

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‘As pessoas não se dão conta da importância concreta da integração para sua própria vida e talvez a China não precise de integração, mas nós necessitamos e essa foi a preocupação de Lula’, acrescentou Mujica.

O chefe de Estado uruguaio frisou que a região passou 300 anos com os países dando-se as costas e ‘olhando para a Europa’, mas agora é o momento de reverter esse panorama, com um Mercosul que cresceu ‘economicamente’, mas que tem que superar ‘algumas dificuldades institucionais’.

Sobre o estado de saúde de Lula, Mujica comentou que o ex-presidente ‘está bem de cabeça e de coração, com a perspicácia, a disposição e alegria de viver de sempre’.

Após almoçarem em um hotel de São Paulo, como havia informado anteriormente José Crispiniano, porta-voz do Instituto Cidadania, Mujica e sua esposa, a senadora Lucía Topolanski, foram visitar alguns museus da cidade.

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Crispiniano detalhou que Lula começou a sentir efeitos colaterais ‘mínimos’ esperados de seu tratamento contra o câncer na laringe, como a sensação de ‘arranhões’ na área da garganta, mas esclareceu que a voz rouca do ex-presidente não foi afetada durante os três ciclos de quimioterapia e as posteriores sessões de radioterapia.

O assessor de Lula afirmou ainda que o ex-presidente se submeteu hoje à décima sessão de radioterapia, de 33 programadas, e imediatamente se deslocou ao hotel Sofitel Ibirapuera, onde estão hospedados o chefe de Estado uruguaio e sua esposa, a senadora Lucía Topolanski.

Do almoço, que aconteceu no quarto de Mujica, também participou o ex-secretário geral da Presidência, Luiz Dulci, atual assessor para Assuntos da América Latina do Instituto Cidadania. EFE

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