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Londres negará salvo-conduto caso Assange receba asilo

Fundador do WikiLeaks está refugiado na embaixada de Quito na Grã-Bretanha

Por Da Redação
16 ago 2012, 08h46
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  • A Grã-Bretanha comunicou ao Equador que qualquer pedido de salvo-conduto para Julian Assange, refugiado na embaixada de Quito em Londres, será negado, mesmo que o país sul-americano conceda asilo político ao fundador do Wikileaks, segundo uma nota divulgada nesta quinta-feira. O governo do Equador deve anunciar nesta manhã a decisão sobre o pedido de asilo formulado por Assange. “Devemos ser totalmente claros que isto significa que, caso recebamos um pedido de salvo-conduto para Assange, depois que tenha obtido o asilo, será negado”, afirma o texto entregue pelo encarregado de negócios britânico às autoridades equatorianas.

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    Entenda o caso

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    1. • Julian Assange é acusado de agressão sexual por duas mulheres da Suécia, mas nega os crimes, diz que as relações foram consensuais e que é vítima de perseguição.
    2. • Ele foi detido em 7 de dezembro de 2010, pouco depois que o site Wikileaks, do qual é o proprietário, divulgou milhares de documentos confidenciais da diplomacia americana que revelam métodos e práticas questionáveis de muitos governos – causando constrangimentos aos EUA.
    3. • O australiano estava em prisão domiciliar na Grã-Bretanha, até que em maio de 2012 a Justiça determinou sua extradição à Suécia; desde então, ele busca meios jurídicos para ter o caso reavaliado, com medo de que Estocolmo o envie aos EUA.

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    O fundador do site WikiLeaks entrou na embaixada do Equador em Londres no dia 19 de junho, depois de esgotar todas as opções legais contra um pedido de extradição à Suécia, onde é acusado de crimes sexuais. O australiano de 41 anos provocou a revolta do governo dos Estados Unidos depois que seu portal publicou milhares de documentos confidenciais, o que deixou em situação incômoda o serviço diplomático americano e de outros países em 2010. Assange teme que uma eventual deportação para a Suécia abra as portas para uma nova deportação, desta vez para os Estados Unidos, onde as acusações poderiam levá-lo à pena de morte.

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    A polícia britânica reforçou a presença nesta quinta-feira ao redor da embaixada do Equador em Londres. Alguns manifestantes pró-Assange passaram a noite diante da embaixada, alertados por um anúncio do governo equatoriano de que a embaixada estava sob ameaça de invasão. A embaixada do Equador está localizada no elegante bairro de Kensington. O WikiLeaks condenou a ameaça britânica de invadir a embaixada equatoriana e chamou a eventual ação de “hostil e extrema”.

    (Com agência France-Presse)

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