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Londres diz que presença de William nas Malvinas é rotineira

Por Da Redação
3 fev 2012, 08h04

Bruxelas, 3 fev (EFE).- O ministro da Defesa britânico, Philip Hammond, defendeu nesta sexta-feira que a presença do príncipe William nas Malvinas não deve provocar nenhum aumento de tensão, já que ele participa de uma operação militar rotineira.

‘Ele serve na Força Aérea e esse é um procedimento normal’, disse Hammond ao chegar a uma reunião da Otan em Bruxelas.

O ministro lembrou que todos os militares da Marinha e Aeronáutica do Reino Unido devem participar dessas operações e que, portanto, a presença do neto da rainha Elizabeth II é ‘habitual’.

Hammond afirmou que sua missão é de caráter ‘humanitário’, a bordo de um helicóptero usado para trabalhos de resgate.

O jovem, de 29 anos, segundo na linha de sucessão ao trono britânico, viajou nesta semana às Malvinas a bordo de um avião da Real Força Aérea (RAF, na sigla em inglês) para se incorporar a seu posto.

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A presença de William é vista pela Argentina como um ato de provocação, já que ocorre poucos meses antes dos 30 anos da Guerra das Malvinas, que começou depois que os militares argentinos ocuparam as ilhas em 2 de abril de 1982 e terminou em 14 de junho do mesmo ano com a rendição argentina.

O Reino Unido anunciou também nesta semana que enviará nos próximos meses às Malvinas um de seus navios de guerra mais modernos, o destróier ‘HMS Dauntless’, Tipo 45, apesar de deixar claro que a ação estava planejada há um ano.

O envio da embarcação – equipada com mísseis antiaéreos de alta tecnologia Sea Viper – coincide com a ‘elevação do tom’ do discurso de Londres e Buenos Aires pela soberania das ilhas, reivindicadas pela Argentina desde janeiro de 1833.

As relações anglo-argentinas passam por um momento de forte tensão, principalmente depois que vários países latino-americanos decidiram bloquear a entrada em seus portos de navios com bandeira das ilhas.

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Em uma cúpula realizada em dezembro em Montevidéu, os países do Mercosul – Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai – decidiram impedir o acesso desses navios.

Recentemente, o primeiro-ministro do Reino Unido, David Cameron, informou ao Parlamento que havia convocado o Conselho Nacional de Segurança de seu país para solucionar a situação no Atlântico Sul e acusou a Argentina de ‘colonialismo’ por reivindicar a soberania.

Em resposta a essa afirmação, o governo argentino considerou ‘ofensiva’ a declaração de Cameron, que afirma estar respeitando a vontade da população de manter a soberania britânica. EFE

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