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Liga Árabe pede reunião com Ban Ki-moon sobre a Síria

Grupo tenta pressionar Bashar Assad a deixar o poder e realizar eleições

Por Da Redação
24 jan 2012, 13h27
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  • O secretário-geral da Liga Árabe, Nabil el-Araby, solicitou uma reunião com o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e pediu apoio do Conselho de Segurança desse organismo ao plano árabe para solucionar a crise na Síria, de onde os países do Golfo decidiram retirar seus observadores porque continua “o massacre de inocentes”.

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    Entenda o caso

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    1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março para protestar contra o regime de Bashar Assad, no poder há 11 anos.
    2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança do ditador, que já mataram mais de 5.000 pessoas no país, de acordo com a ONU, que vai investigar denúncias de crimes contra a humanidade no país.
    3. • Tentando escapar dos confrontos, milhares de sírios cruzaram a fronteira e foram buscar refúgio na vizinha Turquia.

    Leia mais no Tema ‘Revoltas no Mundo Islâmico’

    Como informaram nesta terça-feira fontes da Liga Árabe, Araby enviou uma mensagem a Ban Ki-moon sobre o Mapa de Caminho aprovado no domingo, no qual pede ao presidente sírio, Bashar Assad, que transfira seus poderes ao vice-presidente e forme um governo de união nacional que dirija o país em direção a eleições livres. Além de consultar a ONU, o responsável pan-árabe pediu aos representantes da Organização da Conferência Islâmica, da União Africana, da União Europeia e do Conselho de Cooperação do Golfo que respaldem a iniciativa. Araby entrou em contato com vários ministros de Relações Exteriores estrangeiros, entre eles os da Rússia e Turquia, para conseguir seu apoio ao plano.

    Enquanto isso, os países do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG) decidiram nesta quarta-feira retirar seus observadores presentes na Síria, após o anúncio da Arábia Saudita no domingo. A decisão foi adotada “em continuação ao derramamento de sangue, o massacre de inocentes e o descumprimento por parte do regime sírio das resoluções da Liga Árabe”, revelou um comunicado do CCG publicado pela agência oficial saudita SPA.

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    Na reunião dos ministros das Relações Exteriores da Liga Árabe no último dia 22 no Cairo, o chefe da diplomacia saudita, Saud al-Faisal, anunciou que seu país havia decidido retirar seus observadores pelo descumprimento por parte de Damasco do plano árabe para frear o derramamento de sangue. Nessa reunião, os titulares da pasta das Relações Exteriores avaliaram o relatório final dos observadores, que destaca que houve “avanço parcial” por parte de Damasco, mas reconhece que a violência continua.

    Mortes – Prova disso são os novos confrontos desta terça-feira, que deixaram pelo menos 40 civis mortos nas localidades de Homs e Hama, no centro do país, segundo um grupo da oposição síria. Os Comitês de Coordenação Local (CCL) informaram em comunicado a morte de 32 pessoas em Homs, quatro em Hama, duas na província noroeste de Idlib, uma em Damasco e outra na localidade litorânea de Raqa. A violência do dia coincide com as declarações dadas pelo ministro das Relações Exteriores sírio, Walid al Muallem, que defendeu que seu país tem a “obrigação” de enfrentar os atos terroristas cometidos em seu território, em referência aos “grupos armados” aos quais Damasco acusa de estar por trás da revolta contra o regime.

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    (Com agência EFE)

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