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Líder do Hamas diz que está ‘perto’ de acordo para cessar-fogo com Israel

Pacto pode incluir troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos e pausas limitadas nos combates

Por Da Redação
Atualizado em 21 nov 2023, 15h29 - Publicado em 21 nov 2023, 08h27

Ismail Haniyeh, considerado o líder geral do grupo terrorista Hamas, disse nesta terça-feira, 21, que está próximo de um acordo de trégua com Israel, o que deve incluir um cessar-fogo temporário em Gaza e a libertação de alguns dos reféns israelenses, presos no enclave palestino desde 7 de outubro.

“Estamos perto de chegar a um acordo de trégua”, disse Haniyeh, e o grupo entregou a sua resposta aos mediadores do Catar, onde o Hamas tem um escritório político.

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Políticos dos Estados Unidos, incluindo o presidente Joe Biden, e de Israel, bem como o primeiro-ministro do Catar, também indicaram nos últimos dias que uma resolução poderia vir em breve. A Casa Branca disse que as negociações estavam na fase de “fim do jogo”, sem dar detalhes.

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No entanto, devido às altas tensões, qualquer potencial pacto pode facilmente ruir. Além disso, mesmo com o aval da alta cúpula política do Hamas, que mora no estrangeiro, os líderes políticos e militares da organização em Gaza também precisam concordar com os termos.

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Izzat el Reshiq, outro importante líder político do Hamas, disse à emissora árabe Al Jazeera que as negociações visam a um cessar-fogo de “alguns dias”, com medidas para a entrada de ajuda humanitária em Gaza e uma troca dos reféns do Hamas por prisioneiros palestinos em Israel.

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Duas fontes familiarizadas com as negociações da trégua disseram à agência de notícias AFP que um acordo provisório incluía uma trégua de cinco dias, com um cessar-fogo nas operações terrestres e limites aos bombardeios israelenses sobre o sul de Gaza.

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Em troca, entre 50 e 100 prisioneiros detidos pelo Hamas e pela Jihad Islâmica – um grupo militante palestino aliado do Hamas – seriam libertados. O grupo incluiria civis israelenses e de outras nacionalidades, mas nenhum militar.

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Segundo Israel, cerca de 240 pessoas, entre israelenses e outras nacionalidades, foram sequestradas durante os ataques do Hamas em 7 de outubro. Naquele dia, mais de 1.200 pessoas morreram, a maioria civis.

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