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Líder de partido foi ‘sequestrado’ por regime Maduro após protesto, diz oposição

Biagio Pilieri estava acompanhado de seu filho Jesús quando foi abordado após manifestação em Caracas

Por Da Redação 28 ago 2024, 17h54
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  • A líder da oposição, María Corina Machado, de mãos dadas com Biagio-Pilieri, sequestrado após protesto em Caracas, na Venezuela.
    A líder da oposição, María Corina Machado, de mãos dadas com Biagio-Pilieri, sequestrado após protesto em Caracas, na Venezuela.  (María Corina Machado/Twitter)

    O Comando Nacional de Campanha da líder oposicionista da Venezuela, María Corina Machado, e de Edmundo González Urrutia, candidato que a oposição diz ter derrotado Nicolás Maduro nas eleições de julho, anunciou nesta quarta-feira, 28, que o líder do partido antichavista Convergência Venezuela, Biagio Pilieri, foi preso após ser perseguido por “duas caminhonetes e três motocicletas”. Ele estava acompanhado de outros três colegas, incluindo seu filho Jesús, membro do Juventude com Venezuela.

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    Em um vídeo obtido pela equipe de María Corina, Pilieri afirma que estava sendo seguido “há 20 minutos” por “forças de segurança do Estado”. O ex-deputado também destacou que ele e os três passageiros haviam saído recentemente da manifestação “onde estivemos acompanhando María Corina e outros”. A líder da oposição participou com González de um protesto contra a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), cooptado pelos chavistas, que validou a vitória de Maduro mesmo sem a divulgação das atas eleitorais e sob críticas da comunidade internacional.

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    “Responsabilizo Nicolás Maduro, responsabilizo o Ministro do Interior e da Justiça, responsabilizo o Procurador-Geral da República, responsabilizo todas as forças de segurança do Estado”, acrescentou Pilieri na gravação.

    + Em dia de protesto, oposição acusa regime Maduro de sequestrar advogado

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    Reação de María Corina

    A prisão foi condenada por María Corina, que definiu o aliado como “um homem que, quando dá a sua palavra, se compromete”. Ela destacou que o colega “sabia do risco que corria e ainda assim acompanhou os venezuelanos em Caracas como testemunho de responsabilidade e dedicação a esta causa”.

    Ela tambem subiu o tom das críticas contra o governo Maduro: “Este regime perdeu completamente o sentido da realidade e isso é mais um sinal do seu colapso. Nem mais um prisioneiro! Não há como voltar atrás e o mundo deve reagir!”

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    O político não foi o único a ser perseguido ao sair do ato em Caracas. O deputado Juan Pablo Guanipa disse conseguiu escapar do que definiu como “uma tentativa de prisão dos gorilas de Maduro”. Nas redes sociais, Guanipa também instou a população a denunciar “o sequestro de Biagio e Jesús Pirieli, que hoje se encontram no El Helicoide, o maior centro de torturas das Américas”.

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    O advogado Perkins Rocha, um dos principais aliados de María Corina, também teria sido sequestrado nesta terça-feira, antes dos protestos. Estima-se que mais de 2 mil pessoas já tenham sido detidas na onda de repressão a críticos ao governo.

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    + Maduro muda metade de seu gabinete após eleição com resultado contestado

    Por que a oposição contesta o resultado?

    Em 29 de julho, o CNE apontou a reeleição de Maduro com 51% dos votos, contra 44% de González, que substituiu María Corina, vencedora das primárias da oposição, após ser inabilitada pelo regime chavista. Em contraste, sondagens de boca de urna e levantamentos independentes sugeriram que o rival de Maduro teria vencido o pleito com 65% de apoio, contra apenas 31% do líder bolivariano.

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    Uma projeção da oposição com base em 80% dos boletins de urna que conseguiram obter mostrou resultado semelhante. O principal ponto de questionamento da oposição e da comunidade internacional é que o regime não divulgou os resultados na totalidade, por não ter publicado as atas das zonas eleitorais, que reúnem informações de cada centro de votação.

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