Os vinte líderes estudiantis detidos na sexta-feira em Mianmar, véspera da comemoração da onda repressiva de 1962, foram libertados neste sábado, informaram um dirigente birmanês e representantes dos estudantes.
A informação foi confirmada por Zaw Min, um dos líderes da Geração 88, a organização estudantil que originou a revolta de 1988, reprimida a sangue e a fogo.
A lei estipula que os estudantes não poderiam permanecer preso sem o mandato de um juiz durante mais de 24 horas.
Apesar desta onda de prisões inesperada e da presença de policiais à paisana tirando fotos, mais de 300 pessoas se reuniram pela manhã em Yangun, na sede do Geração 88, para recordar os estudantes mortos em 1962, um ano que marcou o começo de meio século de juntas militares no poder.
Há 50 anos, os estudantes se manifestaram contra o golpe de Estado que levou ao poder o general Ne Win, que dirigiu a então Birmânia com mão de ferro até 1988.
A repressão causou dezenas de mortos e as autoridades dinamitaram o prédio da União de Estudantes, onde haviam se refugiado os feridos.
Giro VEJA - quinta, 2 de maio
A tragédia das chuvas no Rio Grande do Sul e a corrida eleitoral em SPOs temporais no Rio Grande do Sul já deixaram 13 mortos e 21 desaparecidos. De acordo com a Defesa Civil do estado, os estragos atingem 134 municípios, afetando mais de 44,6 mil moradores. A barragem 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, na região de serra do estado, rompeu parcialmente na tarde desta quinta-feira. Os estragos da chuva e a disputa municipal em São Paulo são os destaques do Giro VEJA.
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