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Karzai está ‘ficando sem paciência’ com os Estados Unidos

A delegação que o presidente enviou para investigar o crime não recebeu ajuda

Por Da Redação
16 mar 2012, 12h04
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  • O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, fez duras críticas aos Estados Unidos nesta sexta-feira, dizendo que “está ficando sem paciência” em razão da falta de cooperação norte-americana na investigação do assassinato de civis no último final de semana, crime cometido por um soldado dos Estados Unidos. Durante uma reunião com os familiares dos 16 civis afegãos assassinados no domingo no sul do país, Karzai disse que a delegação que ele enviou para investigar o crime não recebeu a cooperação que os afegãos esperavam das autoridades americanas.

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    No encontro, os parentes dos mortos afirmaram que deve ter havido mais de um atirador e disseram que não receberam todas as informações pedidas aos norte-americanos. Anteriormente, autoridades afegãs haviam dito que há imagens de um circuito de segurança à qual não tiveram acesso. “Isto está durando muito tempo. Certamente estamos ficando sem paciência”, afirmou Karzai aos jornalistas no final da reunião. “Este comportamento não pode ser tolerado”, disse ele. O presidente afegão destacou que quer um bom relacionamento com os Estados Unidos, mas que isso está se tornando cada vez mais difícil. Ele insistiu que os Estados Unidos precisam respeitar a cultura e as leis afegãs.

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    Prisão – O soldado americano acusado de matar 16 civis afegãos estava sendo transferido nesta sexta-feira para um centro de detenção de segurança máxima em uma base militar do Kansas, informou o advogado de defesa. “Está em trânsito para Fort Leavenworth agora mesmo”, revelou o advogado John Henry Browne ao canal CNN. Ele também disse que está preocupado com o “estado de ânimo” do cliente depois de conversar com ele por telefone. O massacre esfriou as já complexas relações diplomáticas entre Washington e Cabul. Os Estados Unidos invadiram o Afeganistão no fim de 2011, após os ataques de 11 de setembro.

    (Com agências Estado e France-Presse)

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