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Kamala Harris tem a pior aprovação entre vices dos últimos 50 anos

Apenas 28% dos americanos aprovam a californiana

Por Da Redação Atualizado em 8 nov 2021, 20h26 - Publicado em 8 nov 2021, 19h29
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  • Uma nova pesquisa de opinião publicada no último domingo, 7, indica que a baixa aprovação da vice-presidente Kamala Harris faz dela a vice menos popular dos Estados Unidos em ao menos 50 anos.

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    Segundo pesquisa encomendada pelo USA Today e feita pela Suffolk University, apenas 28% dos americanos aprovam a californiana. O presidente Joe Biden, por sua vez, também sofreu um baque, mas tem 38% de aprovação.

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    Entre os entrevistados, uma maioria de 51% desaprova a forma que Harris está atuando como vice-presidente. Na Presidência moderna americana, os números são sem precedentes.

    “A pesquisa é uma baixa histórica para o governo Biden, independentemente de como você olhar para ela”, diz David Paleologos, do Centro de Pesquisas Políticas da Suffolk University. “Ela também pode representar a ruína dos democratas nas próximas eleições”.

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    A comparação mais próxima, embora envolva metodologias e margens de erro diferentes, seria o ex-vice presidente Dick Cheney, que serviu junto ao presidente George W. Bush. Ele teve 30% de aprovação em uma pesquisa da Gallup no final do segundo mandato de Bush, depois de anos de confrontos e mortes de soldados americanos no Iraque e Afeganistão.

    Embora Kamala tenha iniciado sua vice-Presidência com os eleitores ao seu lado, houve um declínio constante, sobretudo por posições em temas imigratórios, uma pedra no sapato do governo democrata.

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    Encarregada de supervisionar os esforços diplomáticos para conter o aumento de imigrantes não documentados na fronteira, eleitores dizem que ela demorou muito para viajar ao México, por exemplo, e que não houve mudanças concretas. Também pesou o fato de ela não estar junto do presidente em eventos e cúpulas de peso.

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    Enviada pessoalmente por Biden para Honduras, Guatemala e El Salvador, de onde saem muitos imigrantes com destino aos EUA, a vice-presidente desencorajou que pessoas façam a travessia para território americano, dizendo que “se vocês vierem para nossa fronteira, serão mandados de volta (…) Não venham, não venham”.

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    O número anual de imigrantes na fronteira do México com os Estados Unidos bateu recorde no ano fiscal de 2021, que foi de outubro de 2020 a setembro de 2021. Segundo dados do Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteira obtidos com exclusividade pelo Washington Post, mais de 1,7 milhão de pessoas foram detidas pelas autoridades americanas no período. 

    Entre 2012 e 2020, em média cerca de 540.000 pessoas foram detidas anualmente na região, número mais de três vezes menor do que o visto neste ano. A partir de fevereiro, quando restrições da pandemia foram afrouxadas, mais de 100.000 imigrantes foram detidos por mês, até chegar ao ápice em julho, com mais de 213.000 detenções.

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    Pesquisas de opinião mostram que o assunto é o que gera mais impopularidade ao presidente, e por consequência a vice-presidente, enquanto suas propostas de resolução são constantemente barradas no Congresso pela ala mais moderada de seu próprio partido e por republicanos. O governo também enfrentou duras críticas pelo modo que lida com o assunto, sobretudo após o deputado democrata Henry Cuellar divulgar uma série de fotos de um centro de detenção lotado que abrigava crianças migrantes.

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