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Justiça pede dez anos de prisão para dono de bordéis ligado a caso de DSK

Strauss-Kahn reconheceu ter ido às festas, mas disse não saber que as frequentadoras eram prostitutas

Por Da Redação
15 mar 2012, 12h35

A promotoria de Tournai, no oeste da Bélgica, pediu nesta quinta-feira uma pena de dez anos de prisão para Dominique Alderweireld. Conhecido como ‘Dodo la Saumure’, o acusado é dono de bordéis que teriam fornecido prostitutas para orgias organizadas no Hotel Carlton da cidade de Lille, na França. As festas eram frequentadas pelo ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn (DSK) .

Entenda o caso

  1. • Em 14 de maio, o francês Dominique Strauss-Kahn foi preso, acusado de abuso sexual pela camareira de um hotel de luxo de Nova York. Uma semana depois, foi colocado em prisão domiciliar.
  2. • Como consequência do escândalo, foi obrigado a renunciar à chefia do FMI e à candidatura à Presidência da França em 2012 – para a qual era um dos favoritos.
  3. • Um mês depois, porém, o caso sofre uma reviravolta: promotores passam a duvidar da credibilidade da vítima, que mentiu nos depoimentos, e DSK ganha liberdade condicional.
  4. • No dia 23 de agosto de 2011, um juiz em Nova York decide retirar todas as acusações contra ele, encerrando o caso.

Leia mais no Tema ‘Strauss-Kahn na Justiça’

Strauss-Khan admitiu ter participado das festas, mas negou que soubesse que as convidadas eram prostitutas. A vida sexual atribulada do ex-chefe do FMI e ex-ministro socialista francês se tornou pública depois que ele foi acusado, em maio do ano passado, de abuso sexual por uma camareira de um hotel de luxo em Nova York. A acusação acabou arquivada, mas Strauss-Kahn teve de abandonar suas pretensões de concorrer à presidência da França.

Neste primeiro dia do julgamento, ‘Dodo la Saumure’ defendeu o caráter legal de seu negócio, que é permitido na Bélgica, e considerou ‘discriminatório’ que seja acusado por uma atividade desenvolvida há 12 anos. Ele ressaltou o fato de nunca ter sofrido nenhum tipo de punição oficial em qualquer de seus estabelecimentos.

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Os dez anos de prisão que estão sendo pedidos pela promotoria configuram a pena máxima que poderia ser aplicada a Alderweireld, indicou a agência Belga. Os advogados de Alderweireld apresentarão sua defesa no dia 22 de março. Eles vão pedir a absolvição de seu cliente.

Leia também: Strauss-Kahn depõe sobre rede de prostituição em Lille.

(Com agência EFE)

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