O Tribunal Federal de Nova York rejeitou os esforços do príncipe Andrew para anular o processo de abuso sexual contra Virginia Giuffre nesta quarta-feira (12).
Ela acusava o financista Jeffrey Epstein e a socialite inglesa Ghislaine Maxwell de abusarem dela e a força-la a fazer sexo com príncipe aos 17 anos.
Giuffre afirmou que Prince estava “suando profusamente em cima de mim” em uma boate de Londres em uma noite em que eles supostamente tiveram um encontro sexual.
Os advogados do membro da família real argumentaram que um acordo entre Giuffre e Epstein, em 2009, o protegeria de seu processo.
O acordo de 500 mil dólares dizia que impossibilitaria Giuffre de processar “segundas partes e qualquer outra pessoa ou entidade que poderia ter sido incluída como réu em potencial … e causas de ação”. Andrew não foi mencionado no documento.
Desde que os casos de abuso de Epstein vieram à tona, a ligação do príncipe com o financista já vinha prejudicando a sua reputação. Os processos criminais contra Epstein e Maxwell nos últimos dois anos só pioraram mais a situação.
Ghislaine Maxwell foi acusada culpada de cinco acusações por atrair meninas de até 14 anos para que Epstein abusasse sexualmente delas.
O príncipe Andrew nega as acusações de abuso de Giuffre, e afirmou que na noite citada pela mulher, ele foi com sua filha, Beatrice, a uma festa infantil no final da tarde em um Pizza Express em Woking.
Após a festa, o príncipe Andrew afirma que ele ficou em casa com seus filhos a noite toda.