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Príncipe Andrew pode ser julgado em 2022 nos EUA por suposto crime sexual

Americana diz ter sido traficada em 2001 para fazer sexo com príncipe, nono na linha de sucessão do trono britânico e segundo filho da rainha Elizabeth II

Por Da Redação Atualizado em 3 nov 2021, 15h25 - Publicado em 3 nov 2021, 15h24

O príncipe Andrew, nono na linha de sucessão do trono britânico e segundo filho da rainha Elizabeth II, pode enfrentar um julgamento civil nos Estados Unidos em 2022 por suposto crime sexual, afirmou o juiz encarregado do caso nesta quarta-feira, 3.

Em conferência com advogados em Nova York, o juiz Lewis Kaplan disse esperar que o julgamento ocorra “em algum período entre setembro e dezembro do ano que vem”.

A declaração acontece após novos ataques da equipe legal do príncipe a Virginia Giuffre, durante o fim de semana. Segundo os advogados, ela estaria buscando um “salário” às custas de Andrew.

A americana Virginia Giuffre diz ter sido traficada por Jeffrey Epstein, pedófilo condenado que se suicidou em um centro de detenção enquanto aguardava julgamento, para fazer sexo com o membro da Família Real em Londres, em 2001. Na época com 17 anos, ela afirma ter sido abusada seguidas vezes pelo Duque de York e está processando-o em um tribunal nos Estados Unidos.

Ela abriu o processo utilizando uma nova legislação para vítimas de abuso sexual infantil criada em 2019 no estado de Nova York. A lei permite processar agressores por conduta ocorrida anos ou até décadas atrás. 

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Andrew nega as acusações e chegou a dizer em uma entrevista à BBC, em 2019, que nunca havia feito sexo com Giuffre. Apesar disso, o príncipe foi banido dos deveres públicos reais após provas de sua amizade com Jeffrey Epstein. 

Durante a conferência das partes nesta quarta-feira, David Boies, advogado de Giuffre, disse que pretende chamar de 8 a 12 testemunhas ao julgamento e que, “obviamente as partes” envolvidas serão chamadas a depor.

Em outubro, a polícia britânica disse que não irá tomar nenhuma providência contra o príncipe Andrew por conta do caso, depois de revisar acusações e concluir que não havia provas suficientes para avançar.

No mesmo dia, a polícia londrina também disse que não tomaria medidas em relação às acusações de que uma suposta cúmplice de Jeffrey Epstein, Ghislaine Maxwell, tenha traficado e abusado de mulheres e meninas no Reino Unido. A socialite britânica está aguardando julgamento nos Estados Unidos sob a acusação de ter recrutado meninas para o bilionário. 

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