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Justiça da Venezuela emite mandado de prisão contra Leopoldo López

Tribunal Supremo revogou prisão domiciliar concedida ao líder da oposição e ordenou sua prisão pelo Serviço Nacional de Inteligência (Sebin)

Por Da Redação
2 Maio 2019, 16h58

O Tribunal Supremo da Venezuela emitiu nesta quinta-feira, 2, um mandado de prisão contra Leopoldo López, libertado por militares leais a Juan Guaidó na terça-feira 30. A Corte também revogou a prisão domiciliar concedida no ano passado ao ex-prefeito de Chacao, a cidade mais rica da grande Caracas.

Em comunicado, o tribunal afirmou que López violou “flagrantemente” sua pena de prisão domiciliar, além das proibições impostas de “pronunciamentos políticos por meios convencionais e não convencionais, nacionais e internacionais”. Desde a época de Hugo Chávez, o Tribunal Supremo responde essencialmente às ordens e posições da Presidência da Venezuela.

“Diante do exposto, o tribunal, em sua decisão, emitiu mandado de prisão pelo Serviço Nacional de Inteligência Bolivariano (Sebin) contra o cidadão Leopoldo López”, diz ainda o documento.

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O tribunal decidiu que López deva continuar a cumprir o restante de sua pena no Centro Nacional de Processados Militares de Ramo Verde (Cenapromil), em Los Teques.

O dirigente opositor, preso desde 2014, cumpria pena em regime de prisão domiciliar nos últimos meses. López foi libertado na terça por militares por meio de um “indulto presidencial” do líder opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de cinquenta países.

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O ex-prefeito está atualmente refugiado com sua família na embaixada da Espanha em Caracas. Sua mulher, Lilian Tintori, denunciou ontem que sua casa foi invadida e saqueada pelas forças do governo.

A ação policial aconteceu durante a noite de terça, de acordo com Tintori. “Entraram em nossa casa, como delinquentes, sem ordem de busca e sem a nossa presença. Destruíram a casa e roubaram nossas coisas”, escreveu no Twitter.

“Não sabemos qual era a intenção. Já sabiam que nem Leopoldo, eu, nem meus filhos estávamos em casa”, completou a ativista, que publicou fotografias de livros, documentos e móveis jogados no chão.

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