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Justiça da Venezuela determina prisão de Edmundo González, opositor de Maduro

MP fez o pedido de detenção após o político faltar a três convocações para depor sobre publicação de atas da eleição

Por Da Redação Atualizado em 2 set 2024, 21h07 - Publicado em 2 set 2024, 19h24
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  • O candidato presidencial da oposição venezuelana Edmundo Gonzalez Urrutia mostra sua cédula enquanto vota na escola Santo Tomas de Villanueva em Caracas durante a eleição presidencial em 28 de julho
    O candidato presidencial da oposição venezuelana Edmundo Gonzalez Urrutia mostra sua cédula enquanto vota na escola Santo Tomas de Villanueva em Caracas durante a eleição presidencial em 28 de julho (RAUL ARBOLEDA/AFP)

    A Justiça da Venezuela aceitou o pedido do Ministério Público desta segunda-feira, 2, para emitir um mandado de prisão contra Edmundo González, candidato que disputou a presidência do país contra Nicolás Maduro. O pedido de prisão foi feito após o opositor faltar a três convocações de depoimento.

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    González foi chamado a depor sobre o site em que a oposição divulgou resultados detalhados que comprovariam a vitória de seu representante. Segundo o regime, se trata de “falsificações”. A terceira convocação para depor ocorreu na última sexta, e González novamente não compareceu. O MP, que é ligado ao regime de Maduro, já havia ameaçado o adversário de Maduro com prisão caso faltasse novamente.

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    Acusações

    A investigação contra Edmundo González envolve a publicação de um site no qual a plataforma anti-chavismo denunciou a fraude eleitoral cometida pelo regime. Os opositores disseram ter obtido acesso a 25 mil das 30 mil atas de votação emitidas no pleito de 28 de julho, com base nas quais o diplomata de 74 anos derrotou Maduro por 67% dos votos a 31%.

    Já o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), cooptado pelo chavismo, disse que o líder bolivariano venceu com 51% dos votos. Mas não apresentou as atas para provar o dado, após denunciar um conveniente “ciberataque” contra o sistema de urnas eletrônicas, que teria sido orquestrado pela oposição em conluio com Elon Musk, dono do X, antigo Twitter.

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    Agora, a Procuradoria-Geral acusou González de “suposta prática dos crimes de usurpação de funções e falsificação de documentos públicos” com a divulgação das atas eleitorais “falsas”.

    Na quarta-feira 28, o procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, explicou que a jurisprudência do país permite que uma pessoa seja convocada até três vezes.

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