Jornalistas visitam usina de Fukushima depois de incidente

Foi a primeira vez que a imprensa teve acesso ao local desde o início da crise atômica no Japão, iniciada em 11 de março deste ano

Por Da Redação
12 nov 2011, 07h02

**1/7** Jornalistas são autorizados a entrarem na usina nuclear de Fukushima, no Japão *(David Guttenfelder/Reuters/VEJA)*

**2/7** Prédio destruído dentro do complexo da usina nuclear de Fukushima, no Japão *(David Guttenfelder/Reuters/VEJA)*

**3/7** Ônibus levam jornalistas até a usina nuclear de Fukushima, no Japão. A visita foi a primeira vez em que a imprensa é autorizada a entrar no local, após os desastres de Março de 2011 *(David Guttenfelder/Reuters/VEJA)*

**4/7** Trabalhador é examinado após entrar no centro de operações de emergência, do complexo nuclear de Fukushima, no Japão *(David Guttenfelder/Reuters/VEJA)*

**5/7** Rua deserta dentro da área de exclusão por contaminação, próximo a usina nuclear de Fukushima, no Japão *(David Guttenfelder/Reuters/VEJA)*

**6/7** Jornalista mostra medidor com o nível de radioatividade nos prédios da usina nuclear de Fukushima, no Japão *(Kyodo/Reuters/VEJA)*

**7/7** Trabalhadores da usina nuclear de Fukushima, no Japão *(David Guttenfelder/Reuters/VEJA)*

Um limitado grupo de jornalistas entrou neste sábado na usina nuclear de Fukushima Daiichi pela primeira vez desde o início da crise atômica no Japão, iniciada em 11 de março deste ano, em uma visita guiada e organizada pelo governo japonês, informa a agência de notícias local ‘Kyodo’. Equipados com trajes de proteção, eles inspecionaram o complexo de Fukushima durante três horas acompanhados pelo ministro japonês encarregado da crise nuclear, Goshi Hosono.

Até agora, a empresa administradora da usina, Tokyo Electric Power Company (Tepco), não tinha permitido a entrada da imprensa no local por considerar que os níveis de radiação eram altos demais. Segundo a companhia, a radiação emitida pela central caiu de forma considerável nos últimos meses.

Os jornalistas também visitaram a base de operações de onde são coordenados os trabalhos de limpeza na área e o acampamento no qual estão alojados os operários e membros das Forças de Autodefesa japonesas, situado em um campo de futebol a cerca de 20 quilômetros da usina – informou a emissora televisão local ‘NHK’. Durante a visita, os jornalistas puderam comprovar o funcionamento dos equipamentos de medição de radiação da central e examinar uma área de armazenamento de resíduos.

Continua após a publicidade

Segundo a Tepco, as condições de vida dos operários melhoraram nos últimos oito meses. Eles, que antes dormiam no chão, já contam com uma clínica e um refeitório aberto durante o dia todo.

(Com Agência EFE)