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Jornalistas franceses presos na Venezuela são deportados

Os três repórteres da agência EFE, que também foram detidos, continuarão a trabalhar no país após libertação

Por Da Redação
Atualizado em 1 fev 2019, 17h50 - Publicado em 1 fev 2019, 11h15

Os jornalistas franceses presos na Venezuela desde a última terça-feira 29 foram deportados nesta quinta-feira, 31. Ao mesmo tempo, os repórteres da agência EFE libertados após diversas críticas internacionais receberam permissão para continuar trabalhando no país.

Pierre Caillé e Baptiste des Monstiers, repórteres do Quotidien, um popular programa do canal de televisão francês TMC, foram presos quando gravavam imagens dos arredores do Palácio presidencial de Miraflores.

O produtor venezuelano que os acompanhava, Rolando Rodríguez, também foi detido, mas também já foi libertado.

Em uma mensagem publicada pelo Twitter na noite de ontem, o Quotidien informou que os dois jornalistas franceses estavam bem e já no avião a caminho de seu país.

“Obrigado por suas mensagens de apoio, obrigado ao embaixador da França na Venezuela e, finalmente, nossos pensamentos para os jornalistas ainda detidos”, escreveu a conta oficial do programa na rede social.

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Além dos franceses, três repórteres da agência de notícias EFE foram presos em Caracas na quarta-feira 30. Eles foram soltos nesta quinta e receberam permissão para continuar trabalhando na Venezuela.

“Os jornalistas da EFE libertados ficarão na Venezuela para continuar informando”, assinalou a agência no Twitter.

Os colombianos Maurén Barriga e Leonardo Muñoz e o espanhol Gonzalo Domínguez afirmam ter informado na chegada ao Aeroporto Internacional Simón Bolívar de Maiquetía, em Caracas, “o trabalho jornalístico que iriam realizar”.

O governo venezuelano, contudo, acusa jornalistas estrangeiros de entrar no país “sem cumprir previamente a respectiva solicitação de permissão de trabalho” nos consulados.

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“Não houve ameaças, nem agressões, nos interrogaram e nos puseram algemas como medida preventiva, não houve nada mais”, contou à imprensa Muñoz, detido na quarta-feira após fotografar um grafite em um prédio do governo.

Na terça-feira à noite também foram presos nas proximidades de Miraflores dois repórteres do canal público chileno TVN, Rodrigo Pérez e Gonzalo Barahona, junto com os comunicadores venezuelanos Maikel Yriarte e Ana Rodríguez. Pérez e Barahona foram deportados na quarta-feira.

A Federação Internacional de Jornalistas (FIP, em espanhol) exigiu nesta quinta-feira o “fim das ações hostis contra jornalistas” e a “libertação imediata” de todos os comunicadores detidos na Venezuela “por exercer o seu trabalho”.

“A liberdade de informação é inegociável em qualquer sistema democrático e exigimos que seja respeitada”, assegurou Anthony Bellanger, secretário-geral desta organização que representa 600.000 jornalistas.

(Com AFP)

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