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Jornalistas argentinos pedem coletivas e acesso à informação pública

Por Da Redação
14 Maio 2012, 13h31

Buenos Aires, 14 mai (EFE).- Cerca de 100 jornalistas argentinos reivindicaram nesta segunda-feira ao governo de Cristina Kirchner coletivas de imprensa com perguntas e a garantia do acesso à informação pública em um documento publicado em meios de comunicação da Argentina.

Segundo esse documento, intitulado ‘Conferencia de Prensa’ e publicado nos jornais ‘Clarín’ e ‘La Nación’, ‘o povo não pode saber o que acontece’ devido à recusa de Cristina e de membros de seu gabinete a responderem às perguntas dos jornalistas.

‘A informação parcial, enviesada ou ausente é um problema para as mulheres e homens de imprensa, mas principalmente para a cidadania, obrigada a julgar fatos que só conhece parcialmente’, afirma esse coletivo.

Os jornalistas se manifestaram na noite deste domingo com cartazes no programa ‘Periodismo para todos’, do ‘Canal 13’ da televisão local, um dos meios do grupo Clarín, o maior multimídia da Argentina, confrontado com Cristina e que costuma receber duras críticas do governo, da mesma forma que o ‘La Nación’.

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O documento também foi publicado em conferenciadeprensa.tumblr.com, site no qual responde declarações nas quais o chefe do gabinete, Juan Abal Medina, sustenta que se o governo fala ‘pouco’ é porque ‘está trabalhando’ a fim de ‘melhorar a vida de todos os argentinos’.

‘Os jornalistas temos crescentes dificuldades para acessar à informação. Isto ocorre em nível nacional, provincial e comunal. À distorção das estatísticas se soma a decisão oficial de bloquear a informação sobre os atos de governo, eliminando sites institucionais que a continham ou fazendo desaparecer deles dados que já haviam estado disponíveis’, diz o coletivo.

No mesmo texto se lembra ao governo os acordos e tratados internacionais sobre o respeito à liberdade de imprensa e opinião assinados pela Argentina.

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Cristina, que só concedeu uma entrevista coletiva desde que assumiu a chefia do Estado para um primeiro mandato em dezembro de 2007, depois renovado em 2011, recorre à cadeia nacional de rádio e televisão para divulgar os atos de seu governo.

No programa ‘Periodismo para Todos’, dirigido por Jorge Lanata, conhecidos jornalistas argentinos expuseram as perguntas que gostariam de fazer à presidente em entrevista coletiva.

Houve perguntas sobre o preço que Cristina pagou por suas terras em El Calafate (sul do país), outras acerca de qual Alemanha se referia quando em entrevista em 2007, em plena campanha eleitoral, disse que queria que a Argentina se parecesse com esse país e outras sobre considerar seus adversários políticos como ‘inimigos’, entre outras. EFE

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