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Jornalista russo utilizou sangue de porco para fingir a própria morte

Ucrânia usou encenação para acusar Rússia de tentar assassinar o opositor Arkadi Babchenko, mas agora enfrenta críticas da comunidade internacional

Por Da Redação
Atualizado em 1 jun 2018, 15h05 - Publicado em 1 jun 2018, 13h16
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  • O jornalista russo Arkady Babchenko, que havia sido dado como morto, concede uma coletiva de imprensa pelo serviço de segurança do estado ucraniano em Kiev - 30/05/2018 (Valentyn Ogirenko/Reuters)

    Sangue de porco, disparos em uma camiseta e até ida ao necrotério fizeram parte do plano para simular a morte do jornalista russo Arkadi Babchenko na Ucrânia. Na quarta-feira 30, o jornalista apareceu em uma conferência de imprensa para revelar que simulou sua própria morte para evitar um suposto assassinato por parte da Rússia.

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    Para encenar a morte do jornalista, agentes secretos ucranianos usaram sangue de porco para parecer que era o dele, fizeram disparos em sua camiseta e até mesmo o levaram ao necrotério.

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    A moralidade da atitude foi criticada por organizações internacionais, enquanto o presidente ucraniano, Petro Poroshenko, qualificou de “brilhante” a operação dos serviços secretos do seu país. “Ontem, pela televisão, vimos o resultado de uma brilhante operação executada por heróis do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU)”, disse Poroshenko em mensagem transmitida pela TV local.

    Na terça-feira 29, a agência estatal ucraniana de notícias, Ukrinform, noticiou que Babchenko havia sido baleado nas costas e morrera na ambulância. A agência ainda citou um amigo do jornalista como testemunha e informou que sua esposa o encontrara caído em seu apartamento.

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    Na encenação, o primeiro-ministro ucraniano, Volodymyr Groysman, acusou a Rússia de ter perpetrado a morte, enquanto o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, criticava a Ucrânia por não ser um local seguro para jornalistas.

    O jornalista crítico do Kremlin, que deixou a Rússia há um ano e meio depois de ser ameaçado de morte, admitiu que cooperou no último mês com a inteligência ucraniana após ser advertido sobre um suposto complô para o seu assassinato, que devia acontecer pouco antes da final dos Liga dos Campeões, no último dia 26.

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    (Com Estadão Conteúdo e EFE)

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