Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Itamaraty defende polêmica proposta de reforma da CIDH

Por Da Redação
2 jun 2012, 17h20

Rio de Janeiro, 2 jun (EFE).- O governo brasileiro espera que as polêmicas recomendações de reforma da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que serão debatidas a partir deste domingo na Assembleia Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), sejam incorporadas após terem sido aprovadas por consenso por um grupo intergovernamental, disse o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota.

‘Esperamos que haja uma incorporação o mais plena possível dessas recomendações porque foram aprovadas por consenso’, declarou Patriota em entrevista coletiva neste sábado, ao ser perguntado sobre o apoio do Brasil a uma série de propostas que, segundo várias organizações, podem enfraquecer a liberdade de expressão na América.

Os chanceleres dos países da OEA que participarão a partir deste domingo em Cochabamba (Bolívia) da Assembleia Geral do organismo deverão decidir se incorporam essas recomendações e as transformam em obrigatórias para a CIDH – ligada à organização interamericana.

Na entrevista, concedida ao lado do chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, o ministro brasileiro explicou que as recomendações são fruto de um trabalho de um grupo intergovernamental criado pela própria OEA para determinar formas de fortalecer a Comissão Interamericana de Direitos Humanos. ‘As recomendações buscam que o sistema goze da mais elevada legitimidade’.

Continua após a publicidade

As recomendações foram alvo de críticas de diversas organizações civis que as consideram uma tentativa de limitar a autonomia do organismo por parte de governos, como os de Equador e Venezuela, sobre os quais a CIDH emitiu relatórios polêmicos.

Entre as organizações que solicitaram que a OEA rejeite as recomendações, destacam-se a Human Rights Watch, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) e outras entidades de defesa da liberdade de expressão.

‘As recomendações buscam neutralizar o trabalho da Comissão Interamericana de Direitos Humanos e da Relatoria Especial para a Liberdade de Expressão (também ligada à OEA)’, indicou a SIP. EFE

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.