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Ítalo-sueco será novo mediador para crise na Síria

Staffan de Mistura, de 67 anos, já atuou pela ONU no Afeganistão e no Iraque

Por Da Redação
10 jul 2014, 19h12
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  • O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, nomeou nesta quinta-feira o ítalo-sueco Staffan de Mistura como mediador internacional para a guerra civil na Síria. O diplomata de 67 anos substituirá Lakhdar Brahimi na difícil tarefa de promover uma negociação entre o regime de Bashar Assad e a oposição e tentar solucionar um conflito que se arrasta há mais de três anos. Nascido em Estocolmo, De Mistura trabalhou para a ONU ao longo de três décadas, atuando na Somália, no Oriente Médio, nos Bálcãs, no Nepal, e também no Afeganistão e no Iraque. Foi ainda subsecretário de Relações Exteriores da Itália.

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    Em entrevista à agência italiana Ansa, o novo enviado especial reconheceu que tem pela frente “uma missão considerada quase impossível”, e disse que sua primeira ação será ouvir as partes interessadas, “para que possamos identificar possíveis caminhos para prosseguir”. A gestão de De Mistura será apoiada pelo diplomata egípcio Ramzy Ezzeldin Ramzy como vice-enviado especial do secretário-geral da ONU, função definida a partir de consultas com a Liga Árabe.

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    Antecessor de De Mistura, o argelino Lakhdar Brahimi deixou o cargo em maio depois do fracasso de várias rodadas de negociações em Genebra entre a oposição que conta com o reconhecimento de potências ocidentais e representantes do ditador Assad. Brahimi substituiu Kofi Annan, que também abandonou a missão sem conseguir avanços na busca pela paz. Ao deixar o cargo, Annan considerou “impossível convencer o governo e a oposição a dar os passos necessários para abrir um processo político”.

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    Enquanto a ONU tenta encontrar uma saída diplomática, o confronto se aprofunda com a brutalidade do governo, o uso de armas químicas, e conflitos entre as facções que lutam pela derrubada de Bashar Assad. Entre os grupos rebeldes há até mesmo jihadistas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que foram rechaçados pela Al Qaeda. O grupo que tem participado das tentativas de negociação é a Coalizão Nacional Síria.

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    O conflito na Síria já provocou a morte de 150.000 pessoas, segundo a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos, e levou milhões de pessoas a fugirem do país.

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    (Com agências Reuters e EFE)

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