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Itália promete armas a rebeldes e insurgentes avançam

As declarações foram o sinal mais claro de apoio já oferecido pela Itália, antes o aliado mais próximo de Kadafi na Europa

Por Da Redação
4 abr 2011, 16h51
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  • A Itália declarou apoio aos rebeldes líbios nesta segunda-feira e, seguindo a França, reconheceu formalmente as forças da oposição como representantes legítimos do país. Prometeu ainda fornecer equipamentos para combate e especialistas para a reconstrução do país. Enquanto isso, os insurgentes retomaram o fôlego e recuperaram a região de Nova Brega, parte da cidade petrolífera de Brega, nesta manhã.

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    “Estamos avançando. Até o final do dia, teremos o controle total de Brega”, disse Salam Idrisi, 42, um dos opositores. “Estamos mais organizados agora, e isso está ajudando bastante”. Depois que os confrontos se intensificaram na cidade, mulheres e crianças deixaram a localidade.

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    Em Bengasi, “capital rebelde”, centenas de pessoas iniciaram uma manifestação para pedir à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) que ataque as tropas do ditador Muamar Kadafi nas cidades do oeste. Entre elas está Misrata, alvo constante de bombardeios das forças do regime.

    Itália – O governo italiano também afirmou que tentativas de diálogo por parte de alguns enviados de Kadafi, que viajaram para algumas capitais européias na última semana, “não são confiáveis”, e que o ditador e sua família deveriam deixar o país. “Nós decidimos reconhecer o Conselho Nacional de Transição (rebelde) como único interlocutor político e legítimo a representar a Líbia”, disse o ministro de Relações Exteriores italiano, Franco Frattini, após negociações com Ali Essawi, responsável por relações exteriores do conselho opositor.

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    As declarações foram o sinal mais claro já oferecido pela Itália, antes o aliado mais próximo de Kadafi na Europa, de que o país está apoiando integralmente o Conselho Nacional de Transição, disse o grupo rebelde.

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    Segundo o ministro, a Itália, membro da coalizão do Ocidente que está realizando ataques aéreos contra o Exército do ditador, iria fornecer armas aos rebeldes para sua defesa, especialmente se civis estiverem em risco. “Como (as forças da coalizão) não podem lutar em terra, a ajuda à população na autodefesa por meio do fornecimento de armas não pode ser excluído segundo a resolução da ONU”, disse Frattini, acrescentando que os ataques aéreos ainda são necessários.

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    (Com agências Reuters, EFE e France-Presse)


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