Brasileiros estão impedidos de entrar na Itália. O governo italiano divulgou, nesta quinta-feira, 9, restrições de ingresso aos viajantes vindos de 13 países diferentes.
Além do Brasil, Peru e Chile são dois países sulamericanos que configuram na lista. O Brasil é o segundo país mais atingido em todo o mundo pela pandemia da Covid-19, com mais de 1,7 milhão de casos e quase 70 mil mortes. O Peru e o Chile contam respectivamente com 313.000 e 306.000 casos.
Os outros países cujos viajantes não poderão entrar na Itália são: Armênia, Bahrein, Bangladesh, Bósnia e Herzegovina, Kuwait, Macedônia do Norte, Moldávia, Omã, Panamá e República Dominicana. Voos com origem ou destino para esses países estão suspensos.
Passageiros dessas nações que estiverem em voos que fizerem escala na Itália estão proibidos de passar pela alfândega e precisam seguir viagem. O veto se estende a qualquer pessoa que tenha passado por qualquer um desses países, mesmo que em escala, nos últimos 14 dias.
“No mundo, a pandemia está em sua fase mais aguda. Não podemos anular os sacrifícios feitos pelos italianos nesses meses”, disse o ministro da Saúde, Roberto Speranza.
O anúncio do governo italiano veio após as autoridades registrarem nos últimos dias em Roma mais de 30 casos de Covid-19 importados de Bangladesh.
Diferentemente de viajantes estrangeiros, os residentes italianos podem voltar à Itália mesmo que tenham passado por qualquer um daqueles 13 países, mas precisam passar por quarentena de duas semanas após a chegada.
União Europeia
A União Europeia anunciou em 1º de julho que reabriria as fronteiras para viajantes vindos de 15 países diferentes. Nenhuma das nações que configuram na lista da Itália pode entrar na UE.
A lista de países beneficiados é revisada a cada duas semanas; a próxima revisão estando marcada para terça-feira, 14.
Cada país membro da União Europeia, porém, pode impor restrições aos países dessa lista. A Itália, nesse caso, exige quarentena de duas semanas após a chegada em solo italiano.
Apenas viajantes que permaneceram dentro do bloco europeu nos 14 dias anteriores à entrada na Itália estão isentos dessa exigência.