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Coronavírus já circulava na Itália em dezembro, aponta estudo

Pesquisa examinou 40 mostras de águas residuais e identificou presença do vírus em Milão e Turim, no norte do país

Por Da Redação
Atualizado em 19 jun 2020, 09h52 - Publicado em 19 jun 2020, 09h11

O novo coronavírus já estava presente nas águas residuais das cidades de Milão e Turim, norte da Itália, em dezembro de 2019, dois meses antes do registro oficial do primeiro paciente de Covid-19, segundo um estudo do italiano Instituto Superior da Saúde (ISS).

Um comunicado do instituto explica que a pesquisa examinou 40 mostras de águas residuais coletadas entre outubro de 2019 e fevereiro de 2020.

“Os resultados, confirmados por dois laboratórios diferentes, com dois métodos distintos, confirmaram a presença de RNA”, o ácido ribonucleico ou informação genética do SARS-Cov-2, nome do novo coronavírus, nas “mostras coletadas em Milão e Turim em 18 de dezembro de 2019”, afirma o organismo.

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Também foram encontrados traços idênticos em águas residuais de Bolonha (centro-norte) em 29 de janeiro de 2020, apesar de o primeiro caso de paciente com coronavírus na Itália ter sido detectado em 20 de fevereiro, perto de Milão. O ISS explica que não há rastros do novo coronavírus nas amostras coletadas em outubro e novembro de 2019.

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“Esta pesquisa pode ajudar a entender o início da circulação do vírus na Itália e fornece informações coerentes a respeito das análises realizadas na França, em mostras de pacientes hospitalizados que deram positivo em dezembro de 2019”, afirma o instituto.

O ISS também cita um estudo espanhol que identificou rastros do novo coronavírus nas águas residuais de Barcelona em meados de janeiro, ou seja, quase 40 dias antes da identificação do primeiro caso autóctone na Espanha.

O número total de pessoas mortas na Itália por conta do novo coronavírus chegou a 34.514 nesta quinta-feira 18, enquanto os casos estão em 238.159 até o momento.

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Originalmente acreditava-se que o coronavírus havia surgido em um mercado de frutos do mar em Wuhan, na China, em dezembro. Uma série de indícios, porém, levam os cientistas a acreditar que o vírus já circulava na Europa antes disso.

Além do estudo divulgado nesta sexta-feira, 19, pelas autoridades italianas, médicos do Centro Hospitalar Saint-Denis, na França, encontraram evidencias de que a Covid-19 pode ter começado a se propagar no país em dezembro de 2019, um mês antes de o país confirmar oficialmente a presença do vírus em seu território.

(Com AFP)

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